Cantor e compositor Filipe Catto lança terceiro álbum de estúdio

Intitulado com seu sobrenome, o disco “Catto” reúne no repertório músicas inéditas, além de parcerias, como com a cantora Zélia Duncan

VARIEDADES - IVE CAROLINE

Data 05/12/2017
Horário 11:22
Divulgação, Após lançamento do novo trabalho, foco do cantor Filipe Catto são os shows e a criação de clipes para os singles
Divulgação, Após lançamento do novo trabalho, foco do cantor Filipe Catto são os shows e a criação de clipes para os singles

“Esse é um disco sobre ‘auto invenção’ e celebração do que você é”. Foram estas as palavras usadas pelo cantor e compositor gaúcho Filipe Catto, para definir seu mais recente trabalho, lançado no dia 24 de novembro. O álbum “Catto”, distribuído pela gravadora Biscoito Fino, reúne em seu repertório músicas inéditas como “Eu não quero mais” (Juliano de Holanda e Igor de Carvalho) e “É sempre o mesmo lugar” (César Lacerda e Romulo Fróes), além de regravações como a da libertária “Canção de engate” (António Variações, 1984). O CD também conta com a participação da artista e amiga de Filipe, Zélia Duncan.

“Acima de um resultado musical, o ‘Catto’ é fruto de muitas mudanças, descobertas, e visões a partir de minhas várias andanças pelo do mundo. Este trabalho traz aquela coisa misteriosa, que transforma a gente no que somos e, por realmente me encontrar naquilo que gosto de fazer, ele o único que realmente produzi sem limitações”, conta.

O artista contou que há meses vem arquitetando o disco e selecionando repertório que o completaria. Para compor a capa e as imagens que contextualizam o álbum, Filipe expõe que a foto principal foi clicada no calçadão de Coney Island, em Nova York (EUA), em 26 de setembro deste ano de 2017, data de seu 30º aniversário do gaúcho, radicado na cidade de São Paulo (SP). Atrás dele, o retrato traz uma roda gigante, símbolo desta região litorânea do Brooklyn, local pelo qual possui grande apreço.

“Eu sinto como se este disco fizesse parte de mim. Cada detalhe dele surgiu de ideias espontâneas da minha mente. Hoje, sou um artista desde a hora em que acordo, até a hora em que vou dormir. Espero que meu público e as pessoas que entram em contato com meu trabalho percebam isto também. É uma inspiração que não é unilateral, pois me preparei a vida inteira para chegar neste ponto e esta conquista não foi fácil. A sensação que eu tenho é que desde criança eu já sabia que seria artista, o mundo me fez esquecer e agora eu estou relembrando” salienta o cantor.

 

“Eu sinto como se este disco fizesse parte de mim. Cada detalhe dele surgiu de ideias espontâneas da minha mente. Hoje, sou um artista desde a hora em que acordo, até a hora em que vou dormir. Espero que meu público e as pessoas que entram em contato com meu trabalho percebam isto também”

Filipe Catto,

cantor

 

Projetos futuros

Após o lançamento do novo trabalho, o foco de Filipe são os próximos shows e a criação de clipes para os singles de “Catto”. Bem humorado, o cantor explica que seu foco é “jogar todas as ideias em uma fogueira e, o que sair dali, será a fênix que movimentará este projeto”.

“Quero fazer clipes para as músicas do CD. Eu sempre sentia um vazio em relação aos discos, pois tinha a sensação de que eles eram do mundo. Neste álbum, eu tenho a sensação de que tudo faz parte de mim, por isto estou trabalhando também em ideias para meus shows, que ainda são orgânicas, mas que com certeza irão ressaltar o contato do artista com o público, que é meu o meu grande babado”, explica.

Com carreira fonográfica iniciada em 2009, com a edição do EP independente “Saga”, Filipe Catto é considerado um dos melhores cantores da geração pop surgida nos anos 2000. O artista alcançou boa visibilidade há seis anos, com a edição do primeiro álbum “Fôlego”, produzido pela gravadora multinacional Universal Music. Seu atual trabalho “Catto” sucedeu o disco “Tomada”, álbum independente lançado há dois anos.

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