Carateca cai na primeira luta em Rotterdam

CUSTO ALTO Kumizaki conta com ajuda de patrocínios, mas banca maior parte das viagens para disputas

Esportes - JULHIA MARQUETI

Data 21/03/2018
Horário 09:44

Valéria Kumizaki segue representando o Brasil em disputas nacionais e em diversas etapas do Circuito Mundial de Caratê. No final de semana, em disputa válida pela etapa de Rotterdam da Premier League, na Holanda, a carateca prudentina saiu mais uma vez sem conquistar medalhas após ser eliminada já na primeira luta, para atleta turca Yakan Tuba. A lutadora conta que, além da luta dentro dos tatames do caratêi, os gastos com todas as viagens também representam um combate à parte para atleta.

Valéria Kumizaki chega ao Brasil nesta semana e viaja até Belo Horizonte (MG) na semana que vem, para outra competição. Depois disso, a prudentina viaja para o Marrocos, onde ocorre mais uma etapa da Premier League. Essas duas viagens são um exemplo das várias outras que a carateca já teve neste ano. Com custos altos de deslocamento, não são todas as representações que são ajudadas pelo CDE (Comitê do Exercito Brasileiro). “Tenho patrocínios, mas nem todas as viagens são bancadas, muitas delas tiro do meu bolso mesmo. Para Paris o Exército custeou a viagem. Para Holanda e Marrocos, o [COB] Comitê Olímpico Brasileiro que deu uma mão”, comenta. Além dessas contribuições, Valéria Kumizaki conta também com o apoio da Unimed Prudente, da Botica Nativa e da Adidas.

Além das três viagens citadas, outras quatro ficaram por conta da lutadora, sem contar as que ainda virão, que já constam no calendário. “Para a Espanha, Dubai, Áustria e Turquia eu banquei. Para Belo Horizonte também vai ser por minha conta, tanto passagens quanto hotel para ficar, além do Campeonato Sul-Americano e treinamentos em diversas cidades. A dúvida fica para o segundo semestre, quando começam as classificações para as Olimpíadas, conto com a ajuda do Comitê também”, relata.

Apesar do alto gasto durante os primeiros meses deste ano, a carateca prudentina lembra que a contribuição foi maior que nos anos anteriores. “O apoio foi maior do que nos outros anos, apesar de não ser o ideal, eu sou agradecida pela melhora”, reforça.

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