Casos de furtos e roubos têm queda em Prudente

A SSP (Secretaria de Segurança Pública) divulgou ontem o balanço estatístico referente às taxas de delitos registradas por mês no Estado de São Paulo. Na comparação anual entre os anos de 2017 e 2018, as ocorrências envolvendo furtos e roubos se destacaram em Presidente Prudente, devido às quedas nos índices entre os dois períodos. De acordo com os números catalogados pela pasta, nos últimos 12 meses, a polícia atendeu a 199 casos de roubo contra 231 nos meses anteriores (-13,85%). Da mesma forma, furtos reduziram de 2.652 para 2.406 (-9,28%). Esta é uma tendência que deverá continuar nos próximos meses, conforme explica o delegado Claudinei Alves.

“A queda nos números é resultado do trabalho conjunto entre a DIG [Delegacia de Investigações Gerais] e a CPJ [Central de Polícia Judiciária], que trabalham em cima das investigações dos atos criminosos. A partir do momento em que os autores são identificados, passam pela audiência de custódia e são presos preventivamente. Consequentemente, diminuem os índices de crime”, salienta a autoridade. Outro dado que merece destaque diz respeito aos furtos envolvendo veículos. Nos últimos dois anos, o índice passou de 329 para 254 (-22,8%).

O delegado reforça a importância em registrar o boletim de ocorrência para que o trabalho investigativo se intensifique para procurar possíveis envolvidos, o que também levará a outras pessoas criminosas. “A partir disso, as equipes policiais são direcionadas a pontos específicos, onde ocorrerá a fiscalização mais focada”. “A tendência é que o índice cíclico seja mantido, uma vez que a polícia continuará a coibir os atos criminosos”, argumenta Claudinei.

Estupros em alta

Apesar das quedas nas ocorrências, denúncias de estupro aumentaram de 36 para 61 no período pesquisado, valor equivalente a 69,44%. Esta porcentagem já era estimada em um balanço feito pela reportagem em novembro do ano passado, em que mostrou que entre setembro de 2016 e setembro de 2018, a SSP registrou 482 ocorrências de estupro na 10ª RA (Região Administrativa) do Estado de São Paulo - o que equivale a uma média mensal de 20 estupros.

Na época, a delegada seccional de Polícia Civil, Ieda Maria Cavalli de Aguiar Filgueiras, disse que os dados refletem na divulgação maciça dos direitos das pessoas, o que faz com que elas tenham mais coragem de divulgar os crimes e pedir ajuda. Vale lembrar que não apenas a conjunção carnal é indicada como estupro, mas, qualquer ato libidinoso que não seja consumado.