Cerimônia marca 30 anos de atividades da Apoena

Ativa desde 1988 em Presidente Epitácio, ONG cuida da Reserva Florestal do Córrego do Veado, às margens do Rio Paraná

REGIÃO - THIAGO MORELLO

Data 06/10/2018
Horário 06:17
Djalma Weffort/Cedida - Placa comemorativa foi afixada no local, em alusão ao aniversário
Djalma Weffort/Cedida - Placa comemorativa foi afixada no local, em alusão ao aniversário

Apoena, em tupi-guarani, dos antigos habitantes da região, significa recuperar, reconstruir e refazer. Ativa desde 1988 em Presidente Epitácio, a ONG (organização não governamental) que leva o nome de tal nomenclatura, Associação em Defesa do Rio Paraná, Afluentes e Mata Ciliar, comemorou ontem os 30 anos de atividades e proteção à Reserva Florestal do Córrego do Veado, às margens do Rio Paraná. Uma placa comemorativa foi afixada no local.

Em cerimônia comemorativa, a associação recebeu algumas autoridades locais, como prefeitos, além de amigos e parceiros que auxiliam e auxiliaram nos projetos ao longo da história. Na ocasião, o presidente da ONG, Djalma Weffort, celebrou as parcerias formadas até aqui, que, segundo ele, ajudaram para que todo o trabalho fosse desenvolvido. “Quando se trata do meio ambiente, a sociedade civil tem uma parcela muito grande na prevenção. Basta querer”, pontua.

E foi nesse querer que alguns números foram conquistados e lembrados, como o plantio de aproximadamente 1,2 milhão de árvores na reserva. Ademais, ele destaca o fato da Apoena ser a primeira instituição a defender a elaboração do EIA/rima (estudo/relatório de impacto ambiental) da Usina Hidrelétrica Engenheiro Sérgio Motta, em Porto Primavera (Rosana), e reivindicar “o rebaixamento da cota de operação do reservatório”, propor “a construção de dispositivos para transposição de peixes” e sugerir a criação de unidades de conservação em área equivalente ao tamanho inundado pela hidrelétrica.

O momento, apesar de comemorativo, também serviu para lembrar as dificuldades. Na pauta, Djalma listou os problemas enfrentados com a invasão na reserva, bem como a depredação da mata. Recentemente, a 3ª Vara da Justiça Federal de Presidente Prudente determinou em liminar que a reintegração de posse fosse cumprida, porém, o presidente detalha que a medida não conseguiu afastar os invasores.

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