Certeza Absoluta(4)

Sandro Villar

O Espadachim, um cronista que avisa: galho fino não aguenta macaco gordo

CRÔNICA - Sandro Villar

Data 28/11/2021
Horário 06:40

Tenho certeza absoluta de que o transporte público de Presidente Prudente é um caos pra conferir e, caso queira, pode trocar a palavra caos por aquela mais adequada. Tenho certeza absoluta de que o pôr-do-sol de Presidente Epitácio é o mais bonito do Brasil e não adianta ficar com inveja.
Também tenho certeza absoluta da existência de índios em Tupã e do sanduíche bauru em Bauru, como igualmente tenho certeza absoluta de que a primavera também está quente em Primavera, distrito de Rosana, onde, aliás, há muitas mulheres chamadas Rosana. Ou nem tantas Rosanas assim, mas quem sabe disso é o cartório do registro civil(aliás, existe cartório do registro militar?).
Por falar em mulheres, há Lucélias em Lucélia, na Alta Paulista, que nos anos 60 do século passado já era chamada de Nova Alta Paulista. Agora, é Velha Alta Paulista, mas isso não tem a menor importância nesta narrativa sem pé nem cabeça.
Tenho certeza absoluta de que há homens chamados Altino em Altinópolis(por falar nisso, cadê o Altino Correa, de Prudente?), bem como não se pode ignorar a existência de pessoas com o sobrenome Cardoso na cidade de Cardoso.
Também tenho certeza absoluta de que existem casas brancas em Casa Branca e palmeiras em Santa Cruz das Palmeiras, sem contar barro em Barretos. Indo para São Paulo, garanto que nunca deixaram de gritar no bairro do Ipiranga, mesmo antes de 1822, e que não se tem conhecimento da existência de tatu a pé no Tatuapé. Na verdade, os moradores é que ficam a pé quando tem greve de ônibus ou do metrô.
Também em São Paulo tem gente que faz "nhocuné" na Vila Nhocuné, mas pensando bem onde não se faz "nhocuné" na hora do bem bom? Aliás, de onde tiraram este nome pra lá de hilário? Sei lá e deixa pra lá, pois divertido mesmo no momento, no Brasil,  é a peleja entre o jararaca e o marreco. Quem vai comer quem?   Alô, revisão: é o jararaca mesmo, no caso em questão.
 
P.S.:
Na crônica "Marido na Rédea Curta(2)chamei o músico Dizzy Gillespie de saxofonista. Errei feio. Ele era trompetista. Tocava um trompete torto. Um acidente de carro entortou o instrumento. Uma fofoca do jazz: Dizzy Gillespie alfinetava Louis Armstrong. Dizia que Armstrong era antiquado. Não entro nesta bola dividida.


DROPS

Com essa fome que grassa por aí, pobre faz regime por natureza.

Não tem pão? Coma pão italiano.

Quem desdenha quer comprar para revender.

Casamento: o que Deus uniu a coceira não separe.

Vai reformar ou construir?
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