Vende-se deserto por falta de oásis. Vende-se micro-carro para transportar folhas para o formigueiro (a formiga não aguenta folha pesada nas costas). Vende-se casa mal-assombrada por um preço que não assusta. Vende-se circo por falta de palhaços (a maioria se fixou em Brasília). Vende-se avião sem asas, fácil de arrumar.
Vende-se asa-delta com defeito. Vende-se locomotiva por falta de vagões. Vende se hidrelétrica por falta de chuvas. Vende-se terra na lua. Vende-se rocha lunar em exposição na Terra. Vende-se nave espacial com pouco espaço.
Vende-se maçã do amor sem agrotóxico. Vende-se leite branco e marrom (quando tem chocolate). Vende-se vaca que cansou de ser chamada de "vaca", como fazem cafajestes com as mulheres. Vende-se boi que quer voltar a ser touro. Vende-se açougue por falta de açougueiros.
Vende-se clube por falta de sócios. Vende-se bola por falta de futebol moleque. Vende-se jogador cabeça de bagre (desculpe-me, bagre!). Vende-se escolinha de futebol por falta de craques (onde eles estão?). Vende-se estádio por causa de seu estado de má conservação.
Vende-se comida barata, mas só para quem consegue achar o local secreto do restaurante. Vende-se arranha-céu por causa dos "esbarrões" nas nuvens (há nuvens pesadas demais). Vende-se balão de ensaio (bem elaborado) e balão propriamente dito por medo de altura. Por fim, não vendemos ilusões, mas brincamos com elas.
DROPS
Quem testa nem sempre compra.
A propósito: não teste sua testa em qualquer teste.
Os preços continuam mais altos do que salto com vara.
Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus.
(Jesus Cristo, no Sermão da Montanha)