Vende-se xícara por falta de café. Vende-se prato por falta de comida. Vende-se garfo e compra-se colher porque hoje é dia de sopa (baseado em canção de Wilson Simonal). Vende-se água para os pingos nos is. Vende-se exemplar da Constituição a quem finge não entender o que é anistia.
Vende-se papagaio poliglota que já trabalhou na Torre de Babel. Vende-se gato com sete vidas. Vende-se pit bull que virou poodle (baseado em piada de José Simão). Vende-se carroça por falta de burros. Vende-se avião da Segunda Guerra que ainda dá pro gasto.
Vende-se sapato que ainda dá meia-sola. Vende-se cinta larga porque o dono está com a cintura fina, não exatamente cintura de pilão, como diz a música do Luiz Gonzaga. Vende-se lâmpada mágica, que só funciona se o dono esfregar muito e dizer "Cacilda!", com sotaque (qualquer sotaque).
Vende-se forno à lenha por falta de madeira. Vende-se tesoura e os interessados devem procurar a Dalila, em Jerusalém, ou Edward Mãos de Tesoura, em Hollywood. Vende-se o Brasil e os interessados, os entreguistas de sempre, devem tratar com o Bananinha Silvério dos Reis. Como sou ingênuo: pensei que Bananinha era uma nova banana criada pela Embrapa.
DROPS
O cavalo-marinho é o marido da égua-marinha.
Se você acha que o sol está muito quente, organize uma força-tarefa para jogar Dipirona no astro-rei, que deve estar com febre.
Era tão discreto que tinha boca de siri e de outros crustáceos.
Explicando: esgotado não é o sujeito que saiu do esgoto.
Quer comer bem? Restaurante, lanchonete, petiscaria e casa de carnes Mithan Sato, do André Sato. Dois endereços: Rua Eugênio Corazza, 487, J. São Geraldo, e Av. Ana Jacinta. 1.743. Fones: 3217-3287 e 3906-3055.