Vende-se problema por falta de solução. Vende-se mistério por falta de decifrador. Vende-se papagaio poliglota, que trabalhou na Torre de Babel. Vende-se sapato que ainda dá meia-sola. Vende-se vaca que dá leite de soja (explicação: Mimi, a bovina em questão, comeu - e come - soja em excesso).
Vende-se coador por falta de café. Vende-se banana a preço de banana mesmo. Vende-se estoque suspeito de bebida destilada. Vende-se cálice por falta de alcoólatras sofisticados (cálice para sempre).
Vende-se carne de rã até para ranzinzas e rancorosos. Vende-se tartaruga veloz. Vende-se lebre lerda. Vende-se pato que só dá patadas. Vende-se galo velho, sem esporas, que deixou de ser o chefão do galinheiro (um galo garnisé tomou-lhe o posto).
Vende-se padaria na pradaria. Vende-se cabeça de bacalhau, única no Brasil. Vende-se plano de paz e, sobre isso, tratar com Trump na Casa Branca. Vende-se disco de ouro porque o artista só quer ficar com o disco de platina.
Vende-se circo na periferia por falta de público. Vende-se trapézio por falta de trapezistas. Vende-se pente para careca. Vende-se a vendinha. Vende-se alfaiataria por falta de alfaiates. Vende-se a ponte para o futuro e, pensando bem, sempre devemos construir pontes e não muros, que só dividem a humanidade.
DROPS Budistas
A virtude está no meio.
Odiar é como beber água salgada. A sede aumenta mais.
Não se combate o ódio com ódio, mas com amor.
Devemos tratar os animais como se eles fossem nossos irmãos.
Quer comer bem? Restaurante, churrascaria, petiscaria e casa de carnes Mithan Sato, do André Sato. Dois endereços: Rua Eugênio Corazza, 487, J. São Geraldo, e Av. Ana Jacinta, 1.743. Fones: 3217-3287 e 3906-3055.