Parada há sete anos, a obra de construção da escola de ensino infantil do Jardim Santa Mônica, em Presidente Prudente, será retomada em agosto. A ordem de serviço para a continuidade dos trabalhos foi assinada pelo prefeito de Presidente Prudente, Milton Carlos de Mello, Tupã (Republicanos), na manhã desta terça-feira, no gabinete do Paço Municipal Florivaldo Leal̕. A unidade, localizada na Avenida Juscelino Kubitschek, vai atender cerca de 230 alunos da zona leste da cidade.
O documento também foi assinado pela titular da Seduc (Secretaria Municipal de Educação), Karina Gomes, e pelo secretário da Sosp (Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos), João Pedro Ganancio.
A obra será executada pela Ciplan, empresa prudentina vencedora do processo licitatório, que foi representada no ato por Marcos Matsuo. O contrato tem valor total de R$ 3.440.000, sendo R$ 2.867.756,68 de repasses do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) e mais R$ 572.243,32 de contrapartida do município.
Tupã comentou que a retomada desta obra "era uma de suas prioridades", assunto que foi tratado já nas primeiras semanas de gestão. "Preciso agradecer ao deputado estadual Alencar Santana [PT-SP] pelo apoio, foi por meio dele que conseguimos destravar essa obra; ele abriu as portas do Ministério da Educação e se empenhou pessoalmente para que conseguíssemos incluir a creche na repactuação do governo federal. Agradeço também a toda a nossa equipe técnica, aos servidores da Seduc e da Sosp, que realizaram os tramites necessários e burocráticos, e agradeço à parceria da Câmara Municipalʺ, afirmou.
A obra, iniciada em maio de 2014 com recursos do FNDE, começou com orçamento inicial de R$ 1.558.646,54. Em 2015, o valor foi atualizado e, em 2018, chegou a R$ 2.086.280,19. Naquele ano, a construção foi oficialmente paralisada.
Desde então, foram realizadas quatro tentativas de licitação, mas em três não houve interessados. Em 2020, a empresa Hauzze Engenharia Ltda. chegou a ser contratada, mas rescindiu o contrato antes de iniciar qualquer serviço, alegando ausência de repasses federais.
Durante os anos de abandono, o esqueleto da obra, que está localizada às margens da Avenida Juscelino Kubitschek, virou alvo de depredações, acúmulo de lixo e deterioração natural provocada por sol e chuva. Uma vistoria técnica recente apontou infiltrações, fissuras e corrosão em ferragens da estrutura.