Comércio central abrirá no dia 8 de dezembro

PRUDENTE - Victor Rodrigues

Data 21/11/2015
Horário 08:47
 

O comércio de Presidente Prudente estará aberto das 9h às 18h no feriado municipal de 8 de dezembro, Dia de Nossa Senhora Imaculada Conceição. O expediente especial foi definido ontem em uma reunião com os representantes do Sincomércio (Sindicato do Comércio Varejista de Presidente Prudente e Região) e Sincomerciários (Sindicato dos Empregados no Comércio). De acordo com o presidente do Sincomerciários, Valdecir Alves, Paraná, o dia de trabalho será compensado para os funcionários na terça e quarta-feira de carnaval.

Jornal O Imparcial Lojas do comércio central abrirão no feriado, como tem ocorrido nos últimos 5 anos

Segundo Vitalino Crellis, do Sincomércio, a abertura do comércio nesta data tem ocorrido ha cinco anos consecutivos, com o objetivo de atender a demanda de fim de ano e estimular as vendas natalinas. O expediente especial de Natal já será iniciado no dia seguinte, 9 de dezembro, e segue até o dia 23 do mesmo mês. Entre as segundas e sextas-feiras, o atendimento, que tradicionalmente se encerra às 18h, será estendido até às 22h. Aos sábados, que comumente fecha às 15h, seguirá até às 17h. No dia 24 de dezembro, véspera de Natal, o funcionamento será no mesmo molde dos sábados.

 

Convenção coletiva


A CCT (convenção coletiva de trabalho) dos comerciários também foi firmado ontem. Os sindicatos patronal e dos funcionários chegaram ao fim da negociação salarial, e definiram um reajuste salarial de 9,88% sobre a inflação. "A diferença entre setembro, outubro e novembro serão pagos em duas parcelas: em dezembro e janeiro", explica Vitalino.

Com a mudança, o salário dos funcionários do comércio vai de R$ 1.080 para R$ 1.187. "Esse acordo é valido para Prudente e toda a região abrangida pelos sindicatos, que são 20 municípios, ao todo", acrescenta Paraná.

A discussão sobre o reajuste salarial é discutida desde setembro, mês base da categoria. O Sincomerciários havia reivindicado 12% no início das negociações. "Demoramos para entrar em um consenso, porque deveríamos equilibrar as despesas. O impasse não foi em aumentar o salário, mas tivemos que analisar com cautela um reajuste que não prejudicasse os empresários, pois os encargos sociais e impostos sobre os salários pesam para eles", comenta Vitalino.

Mas o representante do Sincomerciários está satisfeito com o acordo. "Tivemos várias conversas até chegarmos neste ponto. Agradeço ao sindicato patronal por atender nossa reivindicação", expõe.
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