Atualmente as montadoras de todo o mundo estão em uma busca incessante para adicionar novas tecnologias nos automóveis. Às vezes não conseguimos utilizar tudo o que o veículo possui de funcionalidades.
A primeira função que realmente me impactou foi o computador de bordo, que consegue mostrar em tempo real a autonomia do veículo de acordo com a quantidade de combustível no tanque, câmera de ré e nível de ar nos pneus. Depois disso, percebemos uma grande evolução de funções, dispositivos e equipamentos que, além de práticos, são essenciais para os motoristas.
Minha percepção é que a curva de aprendizagem de tecnologia e inovação foi alcançada pelas equipes das montadoras, agora é só implementar e acomodar dentro dos carros.
Hoje, para quem não teve a experiência ainda, temos carros híbridos, ou seja, ele roda com o combustível tradicional, aproveita a energia gerada nas frenagens e acumula em uma bateria de energia que impulsiona o veículo com essa energia acumulada, e quando o carro precisa de mais potência ele usa o combustível.
Outra função interessante é você pedir para o seu veículo seguir um veículo da frente a uma distância segura, e ele segue na faixa atrás de um caminhão, por exemplo, com a velocidade sem você interagir no volante e no pedal de aceleração.
Agora, a função que vem revolucionando a experiência do motorista é a autonomia de direção. Você coloca o destino e o carro vai sozinho dirigindo e respeitando os limites de velocidade e faixas de trânsito. O sistema do carro utiliza câmeras de altíssima qualidade e processa tudo o que vê em 360 graus e toma decisões conforme o cenário. Já temos algumas indústrias da cidade e região de Presidente Prudente recebendo caminhões autônomos, mas como as leis brasileiras ainda não permitem os veículos rodarem sem um humano, temos uma pessoa sentada no banco, apenas como figurino.
Evidentemente que para tudo isso tem um valor agregado. Talvez impeça no momento de todos terem esse tipo de experiência, porém, com a popularização, o valor tende a baixar e com certeza em pouco tempo veremos mais computadores sob rodas rodando por aí.
Como toda inovação tecnológica, no começo tenha alguns ajustes e necessidades especiais para cada país ou região, algo que tenha que ser mudado ou adaptado, mas não teremos como escapar de grandes mudanças como essas.
Outras perguntas e questionamentos deverão surgir, por exemplo: O ser humano "dirigindo" um carro autônomo poderá estar sob efeito de álcool sentado no banco do motorista? Como está a infraestrutura para "abastecer" uma frota de carros elétricos no Brasil? A que ponto tanta tecnologia está realmente ajudando os motoristas se ainda temos recordes de acidentes?