Segue sem previsão o início da operação do gatil do Abrigo Municipal de Animais de Presidente Prudente. De acordo com a Semea (Secretaria Municipal de Meio Ambiente), o lugar destinado ao acolhimento de felinos será construído por meio de uma parceria público-privada com a Cocal, que se comprometeu a contribuir com os recursos necessários para a viabilização do espaço.
Procurada, a empresa não forneceu detalhes, mas garantiu que a construção do gatil contará com o seu apoio.
A Semea informa que aguardará a visita de uma equipe da Cocal para a elaboração do orçamento. Somente então será possível avaliar a cifra que será investida na construção e definir a data para o início das obras.
O Abrigo Municipal de Animais opera desde julho com atendimento exclusivo aos cães. Na época da inauguração, a Semea apontou que o gatil não foi feito porque o vencedor da primeira licitação faleceu. “Depois, veio a pandemia, o abrigo ficou parado e, quando reabrimos a licitação, foi apenas para abrigar cães”, afirmou o titular da pasta, Fernando Luizari Gomes, na ocasião.
Em contato com a reportagem, a pasta comunicou que, assim que for viabilizado, o gatil poderá abrigar 200 felinos, a mesma capacidade garantida a cães. A secretaria adianta que será necessário aumentar o efetivo, com a contratação de mais um médico veterinário, além de auxiliares, a fim de assegurar a prestação de serviços como tratamento, castração e vacinação.
A construção do Abrigo Municipal de Animais “Luciana Laura Tereza Oliveira Catama” foi viabilizada com recursos do MPE (Ministério Público Estadual), na ordem de R$ 1.053.998,66. O nome do local é uma homenagem póstuma a uma ativista da causa animal na cidade.
Atualmente, o abrigo atua na castração de cães vítimas de maus-tratos e abandono, que ficam hospedados no canil enquanto recebem todo o tratamento necessário e se tornam aptos para adoção.
O espaço dispõe de 20 baias, clínicas, salas de internação, banho e tosa, farmácia, consultórios e centro cirúrgico para castração. O atendimento é prestado por médicos veterinários efetivos com o suporte de acadêmicos voluntários do curso de Medicina Veterinária da Unoeste (Universidade do Oeste Paulista).
O abrigo funciona das 7h às 17h, no km 7,8 da Rodovia Júlio Budiski (SP-501). Denúncias de maus-tratos podem ser feitas por meio do telefone 156. Com as informações em mãos, os veterinários fazem a visita para averiguar a situação. Se constatado caso de maus-tratos ou abandono, os cães são levados para o abrigo. Já se forem encontrados animais com zoonoses, estes são encaminhados para o CCZ (Centro de Controle de Zoonoses).
Para mais informações, o telefone do abrigo é o (18) 3906-2460.