Convênio permitirá estudo do impacto das câmeras corporais por policiais militares no Estado

PRUDENTE - DA REDAÇÃO

Data 02/09/2022
Horário 04:05
Foto: Reprodução/Site SSP
General João Camilo, da SSP: "As câmeras corporais vieram para ficar"
General João Camilo, da SSP: "As câmeras corporais vieram para ficar"

A jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, noticiou recentemente que a SSP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo) assinou um convênio de cooperação científica que permitirá o estudo, pelos próximos cinco anos, do impacto das câmeras corporais usadas por policias militares no Estado de SP. O projeto será realizado em parceria com a USP (Universidade de São Paulo), a FGV (Fundação Getúlio Vargas) e a Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo).
Conforme indica a matéria da Folha de S. Paulo, o investimento do convênio será de R$ 18,6 milhões e tem como objetivo desenvolver ferramentas de inteligência artificial para "aprimorar a capacidade das polícias em prevenir e controlar o crime e a violência", além de permitir o acesso às gravações dos equipamentos usados pelos PMs.
A Fapesp e a FGV serão responsáveis pelo aporte de recursos financeiros do projeto. Os pesquisadores irão coletar, tratar e organizar bases de dados sobre ocorrências criminais e atuação policial, conduzir estudos de programas de segurança pública e desenvolver algoritmos para identificar padrões de locais, pessoas e comportamentos criminais.
"As câmeras corporais vieram para ficar", afirma o secretário da SSP, general João Camilo Pires de Campos. E segue: "Elas documentam a legitimidade do trabalho dos policiais, são uma nova ferramenta para os comandantes melhorarem o desempenho da tropa, produzem provas para o sistema de Justiça, além de contribuírem para reduzir a letalidade policial e as mortes em serviço", expõe.

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