Corno

Sandro Villar

O Espadachim, um cronista a favor do espinafre e da espinafrada(se for necessária).

CRÔNICA - Sandro Villar

Data 07/09/2021
Horário 08:00

A palavra corno foi muito comentada no fim de semana. Vai ver o pessoal não tem o que fazer para se distrair e apela para insinuações maldosas. "Ô corno", grita alguém e, na maioria das vezes, alega que diz isso brincando. Será? Sinceramente não sei. 
Isso não passa de brincadeira de mau gosto. Há cornos famosos e anônimos, como não poderia ser diferente. Prefiro não citar nomes. Entre as celebridades "brindadas" com "chifres de alce" na testa estão cantores, atores e até príncipes.
Há o caso de um cantor pra lá de famoso que se abalou muito quando soube que sua bela mulher o traía. Ele nunca mais foi o mesmo. Se já era triste, mais triste ficou com a traição. Pode-se dizer que entrou em parafuso. Adoeceu e morreu.
Já o príncipe não demonstrou ter ficado abalado, a julgar pelo seu comportamento em público. Vai ver é porque já estava de caso com outra mulher da nobreza, paixão antiga. A princesa se envolveu com um capitão. Em outros tempos o capitão seria fuzilado. Ou enforcado, sei lá. Chumbo trocado. 
E o corno manso? Pois é, fala-se muito na figura do corno manso. Vai ver o sujeito, nesta condição de corno manso, faz vistas grossas porque há interesses em jogo, algum benefício ou algo semelhante.
O Ramiro dizia pra todo mundo no bar do Pacheco que era corno manso. Depois que tomava umas cachaças, aí endoidava de vez. Uma vez subiu num poste com a ajuda de uma escada e começou a gritar: "Eu sou corno, eu sou corno!" 
Um gaiato o repreendeu: "Desce já daí, Ramiro! Vamos tomar mais uma e esquece esse negócio de corno", comentou o amigo. Soube-se depois que o Ramiro se livrou do alcoolismo e tomou vergonha na cara. Depois, mandou a mulher lamber sabão e, com a aprovação do VAR,  deu-lhe o cartão vermelho para sempre.  

DROPS

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