Criação de empregos cai 36% em maio, expõe Caged

Nos 24 municípios analisados, foram registradas 7.317 contratações em maio, ante 6.367 demissões, o que resultou no saldo positivo.

REGIÃO - Iury Greghi

Data 22/06/2013
Horário 11:09
 

A região de Presidente Prudente gerou 950 novas vagas de trabalho em maio deste ano. O número é 36% menor do que no mesmo período do ano passado, quando houve saldo de 1.494 empregos. Os dados foram divulgados ontem pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), órgão do Ministério do Trabalho em Emprego.

Nos 24 municípios analisados, foram registradas 7.317 contratações em maio, ante 6.367 demissões, o que resultou no saldo positivo. No ano passado, em igual mês, houve 8.812 admissões e 6.136 desligamentos, gerando um saldo de 2.676 novos postos de trabalho. O recuo reflete o fraco desempenho da economia em âmbito nacional, já que, conforme os dados do Caged, o número de empregos gerados no País em maio é 48,4% menor do que o mesmo período de 2012 (veja gráfico).

Na região, Presidente Prudente foi o município com melhor saldo de empregos formais. Foram registradas 2.817 contratações e 2.505 demissões, levando a um índice positivo de 312 postos de trabalho. O comércio exerceu forte influência nos números, com 116 novos funcionários no período. O segmento liderou o saldo empregatício em outras cinco cidades.

Apesar de a capital regional ter tido destaque, foi Regente Feijó quem mais avançou em relação a abril. Há dois meses, a cidade acumulava déficit de nove empregados, mas no estudo seguinte obteve superávit de 166 funcionários. A alta foi influenciada pelo setor da construção civil, que admitiu 210 pessoas em maio, mais da metade (57,6%) de toda a geração de empregos no município.

Segundo o diretor regional do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-SP), Luiz Gustavo Ribeiro, os meses de outono e inverno são tradicionalmente favoráveis ao segmento, por conta, entre outros fatores, da estiagem. Além de Regente Feijó, a construção liderou as contratações em mais duas cidades da região. "O setor continua aquecido, principalmente no setor imobiliário. Naturalmente, esse índice tende a cair a partir de novembro, porque entramos no período de chuvas, festas de fim de ano e término dos contratos", expõe Ribeiro.
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