Estudantes da Escola Estadual Professora Celestina de Campos Toledo, no distrito de Floresta do Sul, em Presidente Prudente, realizaram, na manhã de ontem, um encontro cultural em comemoração à Copa do Mundo. Ao todo, 300 alunos representaram as culturas, os costumes, comidas, idiomas e todas as características que compõem a Argentina, Camarões, Espanha, Estados Unidos, Itália, Japão, além do Brasil, país-sede da competição. As apresentações passaram pelo julgamento de três jurados. Os dois primeiros colocados foram premiados com um passeio no Parque Aquático do Parque Ecológico Cidade da Criança.
De acordo com a diretora Angélica Molina, foram dois meses de preparação e estudos até chegar neste dia de apresentações. "A iniciativa faz parte do contexto cultural de aprendizado proposto aos estudantes, é uma forma de adquirir novos conhecimentos, desenvolver a criatividade e cruzar as curiosidades existentes nas nações", explica.
A diretora ressaltou a importância da integração e envolvimento de todos os integrantes da escola. "Neste tempo de preparação e estudo, houve um envolvimento dos alunos, professores, funcionários e de toda comunidade. Este dia só esta acontecendo graças a esta união", ressalta.
Para Edneia Gabriela Pedroso Balotari, 35, professora coordenadora de apoio à gestão pedagógica, a intenção foi envolver toda a classe estudantil desde a ideia inicial. "Resolvemos aproveitar o momento da Copa do Mundo para levar conhecimento e informação aos alunos. Foram dias de pesquisa, debates e levantamento de dados. Isso tudo reflete na formação educacional", menciona. Balotari lembra ainda que os estudos foram tão profundos que houve a busca por descendentes para compor os projetos. "Os estudantes foram ao encontro da população, conversaram com descendentes de italianos e japoneses, uma troca concreta de experiências. O objetivo foi dar a sensação de estar nestes países ao entrar nas salas de aula", promove.
O coordenador da Juventude de Presidente Prudente, Juliano Borges, compôs o grupo de jurados e disse que a disputa "estava muito difícil". "Os sete projetos estão impecáveis, compostos nos mínimos detalhes. Está complicado decidir quais serão os melhores", lembra. Borges afirma que iniciativas como esta fazem toda diferença na formação do jovem. "Isto envolve os alunos, é o aprofundamento do ensino", finaliza.
Olhar dos alunos
Para a estudante do 2° ano do ensino médio, Gabriela Vasconcelos Bianchi, 16, o encontro cultural proporcionou relembrar de coisas vividas por seus avós. A estudante é descendente de italianos e disse ter "tirado a sorte grande" quando sua sala sorteou a Itália para realizar o projeto. "Fiquei muito feliz, foi muito bom trabalhar junto com os meus amigos assuntos que dizem respeito ao país", conta.
Já a aluna da 7ª série do ensino fundamental, Maria Clara Naviel, 12, explica que o envolvimento de toda a sala fez com que a apresentação fosse completa. "Conseguimos trazer os costumes, comida e informações sobre o Japão, pesquisamos muita coisa", diz. Naviel lembrou também que duas alunas descendentes de japoneses contribuíram com os estudos. "Pedimos ajuda para elas, queríamos saber como é o Japão", expõe.
