Curry, açafrão e pimenta em pó incrementam comida asiática

Geysa Spinelli oferece em seu restaurante, Shôri Gastronomia, tudo em um só lugar para quem procura os sabores e aromas da Ásia!

VARIEDADES - OSLAINE SILVA

Data 22/12/2016
Horário 08:20
 

Há quatro anos Geysa Spinelli, 32 anos, se formava no curso de Gastronomia na universidade e, desde o primeiro bimestre de estudos, ela já tinha a certeza de que queria mesmo aquilo para ser uma pessoa realizada e feliz pessoal e profissionalmente. Hoje, ela é chefe e proprietária doShôri Gastronomia, em Presidente Prudente - restaurante que tem sabores e aromas da Ásia! No empreendimento que fica no EuroMarket, a equipe da chefe vem fazendo sucesso por servir várias bandeiras da culinária asiática, pratos da gastronomia chinesa, indiana, tailandesa, vietanita e japonesa.

Jornal O Imparcial "A inspiração é um dos principais ingredientes para se cozinhar bem", ressalta Geysa

Geysa conta que na faculdade sua admiração pelo trabalho do chefe do curso, que era chinês, era cada dia maior. O que a incentivava mais em sua escolha. "Na sua adolescência seus pais se mudaram para Nova Iorque, aonde ele fez Gastronomia, se especializou e veio para o Brasil abrindo um restaurante em uma cidadezinha que o atendimento é somente com reserva. Eu ficava vidrada em tudo que ele ensinava e aprendi muita coisa, inclusive a culinárias asiática", lembra Geysa.

Segundo ela, quando caiu mesmo na cozinha, a primeira coisa que pegou de cara foi um restaurante japonês, qual seu chef sabia muito e passava toques incríveis para ela. "No início minha ideia era abrir um estabelecimento de comida japonesa, mas daí pensei na quantidade que já existia na cidade. Mesmo assim, conversei com meu pai e do dia para a noite resolvi me arriscar. Foram 15 dias montando o cardápio!", exclama a apaixonada pela cozinha.

Só para dar água na boca, vai aí a sugestão da chefe, um prato de cada país que são os mais pedidos: da China o Orange Chicken (frango com molho de laranja e arroz de Yakimeshi) e o macarrão Chop Suey; da Índia o Curry de frango (frango, curry, leite de coco, outras especiarias que vão em cima e arroz basmati de acompanhamento que é muito saboroso e aromático - além do jasmim que tem um cheiro maravilhoso), do

Japão o mais pedido é o Tepam de salmão; da Tailândia o Pad Thai e do Vietnã o Thit BO xao xa ot (Carne com capim santo).

 

Prudente nipônica


Como em Prudente e região a colônia japonesa se sobressai, a gastronomia do restaurante não seria completa sem a culinária dessa grande estrela, diariamente, no almoço e jantar do restaurante que fica no deck do EuroMarket! Ícone mundial, que conquista cada dia mais, novos apaixonados pelos seus sabores tão delicados e marcantes, além dos clássicos como sushis, sashimis, temakis, niguiris, também tem as opções quentes, como o missô, guiozá, tempurá, harumaki e teppanyaki.

Apesar da culinária japonesa não ter tanta explosão de sabores, seus molhos trazem um sabor todo especial. Os apimentados ficam com a Tailandia, Índia e um pouco no Vietnã. Na China salienta o agridoce.

 

Peculiaridades


Ingredientes certos, como os temperos, por exemplo, são coringas no preparo de qualquer prato, do simples ao mais sofisticado. Conforme Geysa, no Shôri, como são cinco países, na cozinha não falta: curry, açafrão, pimenta em pó e em grãos, páprica, leite de coco, e as matérias-primas que variam de um prato para outro como frango, carne de boi, cordeiro, camarão, salmão, atum, polvo, lula e peixes branco de água doce e salgada.

De acordo com ela, estes são comprados com vários fornecedores do Estado de São Paulo e na capital de outros que vem de fora, quais ela paga ICMS (Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação). "Tento adquirir o máximo de produtos daqui do país. Mas, muita coisa não tem", salienta a chef.

Geysa explica que a estética do prato da gastronomia asiática varia de uma para outra, sem muitos detalhes. A japonesa é sempre servida de forma harmônica. Já a vietnamita vai tudo separado para a mesa. Na Índia tem-se o costume de comer com a mão, como a samosa (pasteizinhos), assim um paninho higiênico é oferecido ao cliente. "Não seguimos os costumes à risca ainda, porque nem dá. Mas, quem sabe logo conseguimos . Pegamos as receitas tradicionais de cada um, as raízes e tentamos adaptar a nossa maneira. Temos todo um cuidado em preparar tudo, inclusive os temperos feitos no próprio restaurante" comenta Geysa.

 

Cuidando de tudo

Geysa fez pós-graduação em Gestão de Negócios, em Serviço de Alimentação com Foco em Resultado, e aprendeu administrar. "Isso porque só cozinhar não adianta, tem que saber fazer de tudo e hoje fico mais na parte de operação porque minha equipe é muito bem treinada e dá conta do recado. Me lembro do meu primeiro evento que fiz na faculdade, tipo uma corrida de fórmula 1, mas no mar, de barcos. Foi em um domingo de manhãzinha, a cozinha montada em cima da areia e foi o máximo. A inspiração é um dos principais ingredientes para se cozinhar bem", destaca a chchefe.

 
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