Deficientes visuais participam de jogo de Goalball

Segundo o coordenador da Coordenadoria da Juventude, Juliano Borges, a iniciativa cria possibilidades às pessoas com deficiência de interagir, participar de atividades e se envolver com a sociedade.

Esportes - Rogério Lopes

Data 23/06/2015
Horário 09:56
 

Propagar a inclusão social através do esporte e mostrar que, mesmo possuindo alguma limitação, todos podem e devem iniciar e participar de atividades. Assim objetiva a iniciativa das Coordenadorias da Juventude e dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Presidente Prudente em desenvolver e propagar ações envolvendo o esporte, lazer e diversão a deficientes físicos da cidade.  Ontem, pela manhã, cerca de 16 deficientes visuais da Associação Filantrópica de Proteção aos Cegos participaram de um jogo demonstrativo de Goalball – modalidade esportiva adaptada que consiste em arremessar a bola e acertar o gol.

O evento foi realizado na quadra do CEU (Centro de Artes e Esporte Unificados) e, além da atividade física, os participantes receberam informações e orientações quanto à modalidade e demais informações sobre as iniciativas. Fora as coordenadorias, as ações que contemplam a agenda esportiva de inclusão com deficientes conta com o apoio, subsídio e acompanhamento por membros da FCT/Unesp (Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Estadual Paulista), campus de Prudente, instituição parceira das ações.

Segundo o coordenador da Coordenadoria da Juventude, Juliano Borges, a iniciativa cria possibilidades às pessoas com deficiência de interagir, participar de atividades e se envolver com a sociedade. Este aspecto social também é lembrado pelo representante da coordenadoria municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Douglas Kato. Ele ressalta que as atividades visam "tirar a pessoa com deficiência de dentro de casa", levar para o convívio com a comunidade, a realizar uma atividade física e mostrar que embora a pessoa tenha uma limitação, isso não a impede de praticar um esporte.

Além do jogo de goalball, os organizadores desenvolvem eventos com a bocha e estudam iniciar atividades com caratê e jiu-jítsu.

 

No evento

Integrando os participantes, o professor Luiz Carlos de Sousa da Silva, 49, diz que as pessoas devem entender que as dificuldades que possuem – devido à deficiência física – não podem ser barreiras para que elas pratiquem um esporte, que busquem uma atividade e façam um exercício. Ele conta que já conhecia o jogo e que estava ali para ter mais informações e participar da atividade.

A coordenadora da entidade, Eliete Margutti, e o professor da FCT/Unesp – que acompanha o projeto esportivo – Manoel Seabra, afirmam que a iniciativa é "importante", pois possibilita o envolvimento dos deficientes em uma prática sadia, a adotar na sua rotina um momento de exercícios e uma forma de fomentar a inclusão social.

 
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