Uma equipe da Polícia Militar Ambiental realizou, quarta-feira, atendimento de denúncia de maus-tratos a animal doméstico, uma cachorra, de raça não definida, em que o tutor, um homem de 50 anos, estaria, supostamente, praticando o ato de zoofilia, ou seja, sexo com o animal.
Ao chegarem ao local indicado, em Rosana, os policiais identificaram o denunciado e a cachorra apresentava “estado deplorável, visivelmente muito debilitada e infestada de ectoparasitas [carrapatos]”. Além de “um visível inchaço e provável infecção na região genital”.
Ao ser questionado sobre as denúncias, o homem negou os fatos narrados, dizendo que a cadela estava doente há dois anos com um tumor na região genital e que ele fazia o tratamento somente com creolina. Diante da condição precária de saúde do animal, a equipe policial confirmou a prática de maus-tratos, sendo o homem conduzido e apresentado na Delegacia de Polícia Civil de Rosana.
O homem não possuía documentos de identificação (RG e CPF) e, após esgotar todos os meios disponíveis no sistema informatizado, foi ouvido e intimado a retornar em outra oportunidade para a realização de sua identificação papiloscópica.
Com o apoio de uma ONG (organização não governamental) protetora de animais, a cachorra foi levada até uma clínica veterinária localizada no distrito de Primavera, onde recebeu atendimento emergencial e ficou internada para sequência do tratamento. Quando estiver em condições, ela será destinada para um lar definitivo.
Foto: Polícia Militar Ambiental
Soldado Evandro com a cachorra; maus-tratos foi confirmado