Desafios e oportunidades do turismo pet friendly

Hoje, os animais não ficam mais isolados nos quintais guardando as residências. Eles estão dentro de nossas casas, nas camas, sofás e, principalmente, nos corações. Além disso, eles também têm sua carência e querem estar sempre próximos aos seus tutores. O turismo pet friendly não é uma tendência, mas sim uma realidade.
De acordo com o Pet Brasil, o país já é o segundo mercado mundial de alimentos para cães e terceiro de alimentos para pets, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e China. Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que o Brasil já possui mais cachorros do que crianças nas famílias. E como grande parte dos brasileiros, também faço parte dos donos de pet. Pai do gordinho e dorminhoco Gato, nome apelidado pelos meus filhos, desejo que ele seja bem tratado nos lugares por onde passa.
Segundo um estudo do Decode, realizado em julho de 2021, as buscas por hotéis pet friendly cresceram 238% no país. Percebendo essa oportunidade, os meios de hospedagem ampliaram os roteiros personalizados para esse perfil. Há, por exemplo, pousadas com piscinas específicas para os cachorros brincarem, além dos mimos especiais e da alimentação pensada junto aos veterinários. Desde coleiras personalizadas a quartos com telas para gatos, o público está cada vez mais exigente e quer atendimento de excelência.
E não pense que os pets ficam restritos às viagens de lazer. Com a pandemia, o número de adoção de animais domésticos cresceu. A Uipa (União Internacional Protetora dos Animais), nesse período, registrou aumento de 400% na procura por cães e gatos. Com a retomada dos serviços presenciais e as viagens corporativas, eles também acompanharam os seus donos, desde empresas que passaram a aceitar cachorros, até mesmo nas viagens de negócios em que o empresário leva o seu companheiro para o hotel e restaurantes.
O que realmente significa ser pet friendly?
Uma recepção que trate bem o dog, que converse com ele e não o ignore ganha pontos com o hóspede. Porém, vale ressaltar que não basta que o hotel, destino ou restaurante se nomeie pet friendly; é preciso saber realmente receber bem os animaizinhos. E esse atendimento não se resume a apenas colocar uma tigela de água e ração; é necessário oferecer roteiros e atrativos. Por exemplo: muitas vezes, ao se hospedar em um hotel frente-mar, o seu cachorro fica restrito ao apartamento, porque em muitas praias é proibido passear com o animal.
Para ter a viagem que deseja, consulte agentes de viagens, especialistas que podem apresentar uma ampla lista de destinos e passeios perfeitos para você e o seu companheiro.
O agente recomenda roteiros de acordo com o seu perfil e percebe detalhes que, às vezes, não notamos. O profissional verifica as políticas do estabelecimento, se há restrições de raças e peso e o que é exigido em questões de vacinas, entre outros itens.
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