Dezembro

Sandro Villar

O Espadachim, um cronista com fins comerciais

CRÔNICA - Sandro Villar

Data 01/12/2022
Horário 05:30

Dezembro, vem o Natal e o réveillon, enfim, as festas de fim de ano. Ainda bem que dezembro deu as caras, marcando, como é óbvio, o fim deste triste ano de 2022, ano em que urubu voou de costas mundo afora, um mundo repleto de intolerância e até com risco de guerra nuclear.
Ano difícil, ano duro e triste para as artes, principalmente a música. No começo do ano, morreu a cantora Elza Soares, "diplomada" em sofrimento. Grande perda para o samba. Antes de fechar definitivamente os olhos, ela disse: "Eles vieram me buscar". Lindo isso. O que Elza viu ao se despedir deste insensato mundo?
Quem é que sabe? Talvez os espíritas e os budistas possam dar uma resposta, ou seja, possam explicar o que Elza Soares quis dizer. Grande Elza! Gravou belos sambas, entre eles "Se Acaso Você Chegasse" e "Mulata Assanhada", sem contar o maravilhoso "Pressentimento.
Outra grande cantora também partiu neste ano tenebroso e sombrio. Seu nome é Gal Costa, a cantora da voz de cristal. Depois da partida de Gal, também foi embora o maravilhoso Rolando Boldrin. Partiu fora do combinado, como ele mesmo dizia.
Também causou comoção a morte de Erasmo Carlos, um dos pioneiros da Jovem Guarda. Bom rapaz, coração puro e autor de mais de 500 canções, a maciça maioria em parceria com Roberto Carlos.  O ano de 2022 já vai tarde, mas pode ter deixado algumas lições, como a de que não se deve brincar com a liberdade.
Enquanto isso, Papai Noel reforça a ração de suas renas e revisa o trenó. Afinal, o Natal bate à porta e Papai Noel tem a missão de sair por aí distribuindo presentes e lembrancinhas às crianças de todo o mundo.  

DROPS

Brasil nas Oitavas de Final e tomara que chegue "aos finalmente", como diria Odorico Paraguassu.

Será que os "pescadores da Seleção" vão capturar muitos Camarões?

Até agora, o pombo Richarlison só deu dois "arrulhos". Vai ficar só nisso?

Casemiro merece um terno de casimira imperial.  
   
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