Adriana Monteiro, coordenadora do Banco de Leite Humano de Presidente Prudente, enfatiza que a mulher que doa leite materno, além de ser uma doadora, o que é um gesto de extremo amor, estará contribuindo imensamente com a redução de mortalidade, dando esperança ao bebezinho prematuro, em risco de morte, a se recuperar mais rápido, ficar menos dia internado e, sobretudo, a voltar logo aos braços de sua mamãe. “A amamentação reduz em até 13% o risco de mortalidade infantil até 5 anos de idade”, enfatiza a coordenadora.
Ela destaca que os bebês que nascem prematuros ou com algum problema de saúde, que não podem ser alimentados diretamente em suas mães e precisam de cuidados especiais nas unidades de neonatologia, são os que recebem o leite humano pasteurizado das doadoras do Banco de Leite Humano.
“A maioria das mães desses bebês não consegue ter leite suficiente para o próprio filho, então elas precisam da ajuda de outras mães. Para a doadora, além de ajudar outra mamãe, ela mantém sua produção de leite sempre alta, porque está ordenhando o excesso e com isso previne mastite, inflamações”, acentua.
Esse leite é rico em imunidade, anticorpos, anti-inflamatório, diminui risco de doenças crônicas na vida adulta, melhora o QI, diminui as alergias respiratórias, infecções intestinais e respiratórias.
Foto: Cedida
Doação de leite materno é um gesto de amor ao próximo
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