“Você não pode mudar o vento, mas pode ajustar as velas do barco para chegar onde quer”, Confúcio. A pandemia e seus efeitos na circulação de bens e serviços têm mudado o vento de direção e intensidade, isto obriga aos empresários mais atentos ajustarem suas velas e reavaliarem estratégias. Todas as crises geram oportunidades e com a Covid-19 não é diferente, há inclusive empresas passando pela dor do crescimento. Ou seja, o medo e a angústia diante de gastos adicionais e as incertezas do futuro.
Crescer é sinônimo de investir, gastar mais dinheiro com pessoas, tecnologia, conhecimento e estrutura. Com isto, a dúvida cruel é se a empresa se pagará com tempo! Tomar estas decisões geram a dor do crescimento que, de uma forma ou de outra, todas as empresas passam em algum momento. É nesta fase que se avalia o investimento em infraestrutura, novas contratações, treinamentos, entre outros. Os custos fixos tendem a aumentar. O receio é sobrar menos dinheiro, mesmo com o aumento de clientes e faturamento.
Crescer é sinônimo de investir, gastar mais dinheiro com pessoas, tecnologia, conhecimento e estrutura
Para reduzir estes riscos, é importante conhecer bem o mercado consumidor, identificar os mecanismos de crescimento que favorecem a empresa até o momento e zelar pelos diferenciais de qualidade que levaram a empresa a chegar onde chegou. No crescimento, o empresário naturalmente precisa disponibilizar mais tempo para pensar a empresa e delegar melhor aos seus colaboradores; treinamentos e promoções gerarão oportunidades internas e provavelmente novos empregos.
Outro ponto fundamental é identificar com precisão a nova matriz de custos da empresa e quais são os níveis de faturamento que tornarão compensador o investimento. Estes números serão balizadores, servirão de metas a serem atingidas, aguçarão o senso criativo e entregarão força extra para chegar onde se deseja: transformando gastos e a dor do crescimento em conquistas e investimento garantido.
