Economista fala sobre “vilões” da inadimplência e dá dicas para contas não virarem bola de neve  

Edilene Takenaka destaca bom senso como chave para evitar dívidas e orienta sobre uso consciente do cartão de crédito e a avaliação criteriosa de empréstimos e financiamentos

PRUDENTE - CAIO GERVAZONI

Data 16/02/2024
Horário 08:12
Foto: Agência Brasil
Em setembro do ano passado, mais de 78 mil moradores de Prudente estavam inadimplentes
Em setembro do ano passado, mais de 78 mil moradores de Prudente estavam inadimplentes

Conforme noticiado por O Imparcial em setembro do ano passado, mais de 78 mil moradores de Presidente Prudente estavam inadimplentes. As dívidas chegam a R$ 518,4 milhões, com média de R$ 6,6 mil para cada um. Os números são referentes a agosto de 2023 e fazem parte do Mapa da Inadimplência da Serasa.

Diante deste cenário, a reportagem conversou com a economista Edilene Mayumi Murashita Takenaka e solicitou orientações quanto aos fatores que contribuem para a inadimplência, especialmente focando nos “vilões” que levam à negativação de CPFs (Cadastros de Pessoas Físicas).

Para Edilene, quando se trata de equilíbrio financeiro, o segredo é sempre o bom senso. “As despesas não devem exceder as receitas. A família precisa elencar o que é prioridade no que se refere aos gastos e, se possível, reservar cerca de 10% a 20% da renda para emergências”.

Sobre o uso do cartão de crédito, a economista relata que a modalidade facilita o endividamento e orienta a execução de planilhas para até quanto pode gastar por mês e ainda manter uma reserva para emergências futuras.

Quanto aos momentos oportunos para lançar mão de empréstimos e financiamentos, Edilene volta a pontuar a questão do bom senso. “Sempre usar a regra do bom senso: ‘É realmente necessário?’”. Ela orienta: “Considerar as despesas fixas em relação à renda familiar, procurar o gerente do banco, verificar as taxas de juros e demais despesas administrativas e operacionais além do montante a ser pago ao final". 

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