Em evento, AME ensina reanimação cardíaca

Durante todo o dia, atividade orientou a população sobre a realização do atendimento inicial em uma parada cardiovascular

PRUDENTE - IVE CAROLINE

Data 02/10/2017
Horário 12:25

Durante a manhã e tarde de ontem, quem passou pelo AME (Ambulatório Médico de Especialidades), do Hospital Regional (HR) de Presidente Prudente, se deparou com algumas pessoas fazendo massagem de reanimação em “bonecos”. E quem a realizava não eram os médicos, e sim a própria população. A atividade, idealizada pelo HR, em parceria com a Socesp (Sociedade Brasileira de Cardiologia do Estado de São Paulo), promoveu o treinamento “Reanimação Cardio Pulmonar”, e orientou o público local sobre o atendimento inicial de uma parada cardiovascular, com o objetivo de prevenir o número de mortes.

“A ação tem como foco o treinamento da população leiga sobre a massagem de reanimação, para que eles saibam iniciar os primeiros-socorros em uma situação do gênero. É importante que nós, especialistas, treinemos todo e qualquer tipo de pessoa, já que este socorro pode ser prestado por todos e, como consequência, salvará muitas vidas”, explica o cardiologista Mozart Alves Gonçalves Filho, um dos responsáveis pela ação.

No treinamento, os participantes compreenderam, passo a passo, os cuidados que se deve ter com um paciente em situação de parada cardiovascular. De acordo com o enfermeiro Daniel Martinho, que orientou a atividade, o público compreendeu desde a forma que se deve ligar para a emergência, até os locais apropriados para a realização da massagem cardíaca, sem oferecer riscos também para quem a realizará.

“Nós explicamos que, ao perceber que alguém necessita de primeiros-socorros, deve-se iniciar a massagem cardíaca rapidamente e, enquanto a realiza, colocar o celular no viva-voz e já ligar para emergência. Esperar até a chegada do auxílio médico é um risco grande, pois os primeiros minutos pós-parada cardiovascular são os cruciais para salvar a vida de uma pessoa”, salienta o enfermeiro.

E o treinamento valeu à pena para a prudentina Cleusa Pereira de Lima, 50 anos, que decidiu participar da atividade e conta não imaginar que poderia realizar uma massagem cardíaca, muito menos que, em poucos minutos, compreenderia algo capaz de salvar uma vida.

“Nós sempre achamos que não conseguiríamos realizar este tipo de procedimento, mas na verdade não existe nenhuma dificuldade para executá-lo. Acredito que são ações como estas que educam pessoas leigas no assunto, que fazem a diferença caso nos deparemos com a situação. Hoje, se eu ver alguém sofrendo uma parada cardiovascular, eu já sei como devo agir e isto deveria ser uma obrigação de todos nós”, ressalta Cleusa.

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