A garotada sub-10 da seleção brasileira de Beisebol da CBBS (Confederação Brasileira de Beisebol e Softbol) encerrou, neste domingo, sua preparação em solo prudentino para o 27º Campeonato Pan-americano da categoria, que será disputado, a partir do dia 20 deste mês, em Culiacán, no México.
A equipe é composta por 18 atletas e pelos auxiliares técnicos Edison Nakatani Júnior, Daniel Asanome e Lucas Saito. O time, que é comandado pelo prudentino Paulo Nakashima, utilizou, entre sexta-feira e hoje, o campo principal de beisebol da Acae (Associação Cultural, Agrícola e Esportiva de Presidente Prudente) para finalizar os treinamentos para a disputa do torneio.
De acordo com um dos auxiliares técnicos, Edison - o Juninho, mais seis seleções irão disputar o certame em território asteca. Colômbia, Equador e Venezuela - além do Brasil - irão representar a América do Sul; Cuba e República Dominicana representam a América Central; os donos da casa, o México será o representante da América do Norte. “Estamos treinando há quase dois meses. Este é o quinto final de semana de treinos. Prezamos pela coletividade da equipe”, relata Edison, que crê em uma disputa acirrada da seleção brasileira com México, Cuba e Venezuela em busca do título do Pan de Culiacán.
DUPLA PRUDENTINA
NO ELENCO
Os atletas Pedro Henrique Lopes Gomes e Rafael Aoki Saito, ambos de 10 anos de idade, são de Presidente Prudente, assim como o treinador Paulo e o assistente técnico Lucas Saito.
Pedro joga como rebatedor e Rafael, geralmente, autua como arremessador. Os dois garotos estão ansiosos para jogarem a competição e falam sobre a expectativa para o torneio pan-americano. “É a primeira vez que vou sair do Brasil. Espero me divertir lá [no México] e sair campeão”, relata o garoto Pedro. “Espero que a gente seja campeão também”, completa Rafael.
HÁ CINCO DÉCADAS
NO BASEBALL
O comandante da equipe é o prudentino Paulo Nakashima, o Paulinho, que há mais de cinco décadas respira o esporte. Paulinho também diretor técnico da CBBS. “Quando entrei no baseball não existia nem a Confederação. O que existia era a Federação Paulista de Beisebol. Sou do tempo da Federação. Fui o primeiro treinador a se especializar no beisebol. São 53 anos de trabalho e continuo trabalhando ainda e neste ano, além da seleção brasileira, eu estou trabalhando no Pinheiros de Curitiba”, relata Paulo.
“Sou de Presidente Prudente, mas já trabalhei em vários clubes no Brasil. É um longo tempo de serviço e a gente faz porque gosta, não tem jeito”, pontua.
Questionado sobre como floresceu a paixão pelo beisebol, Paulinho rebate. “Meu pai. Ele era fanático por beisebol. Então, acho que peguei alguma coisa dele e dentro da família quem continua trabalhando com o esporte é somente eu, os irmãos, todos, já aposentaram”, encerra sob risos o técnico que tem a missão de comandar a equipe sub-10 do Brasil no Campeonato Pan-americano da categoria que tem início no dia 20 em Culiacán, no México.
