Em Presidente Prudente, o comitê de combate à dengue promoveu na terça-feira uma reunião, na sede do MPE (Ministério Público Estadual), para avaliar o atual cenário epidemiológico do município e traçar ações visando evitar novas epidemias da doença. O encontro foi mediado pelo promotor de Justiça, Gilson Amâncio, que afirmou que o trabalho deve ser “perene e profilático”, ou seja, precisa se desenvolver de forma permanente, com o intuito de prevenir a proliferação do mosquito Aedes aegypti.
Na ocasião, também estiverem presentes o presidente do comitê, Carlos Rocha Santana, Kal; o secretário municipal de Saúde, Breno Erbella Casari; o presidente do Conselho Municipal de Saúde, Valdinei Vanderlei da Silva; e o vereador Demerson Dias (PSB), que é presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Saúde; entre outros.
Durante o encontro, foram discutidas quais ações devem ser desenvolvidas para que o município não venha a sofrer com números elevados de casos e óbitos por dengue, como tem ocorrido em 2023.
“Vimos que houve um grande engajamento do poder público e dos diferentes grupos da sociedade civil nesse momento de crise, mas o alerta que fica é: precisamos ter esse compromisso o ano todo, um trabalho perene de fiscalização, orientação e educação das pessoas”, afirmou Gilson.
Também presentes, as secretárias de Educação, Sirlei Oliveira, e de Assistência Social, Clélia Tomazini, apresentaram as ações desenvolvidas pelas respectivas pastas para conter a disseminação da doença, com foco na orientação das crianças e das instituições que realizam atendimentos voluntários à população em situação de rua.
O titular da Saúde, Breno Casari, lembrou que, além das equipes dos agentes de endemias, que atuam ao longo de todo o ano nas ações de bloqueio, a pasta também dispõe de 25 equipes de saúde da família, que prestam uma colaboração fundamental no combate ao Aedes. “É importante lembrar que o poder público representa 50% dessa mobilização, mas precisamos contar com os outros 50%, que são os próprios cidadãos. Prudente é uma cidade que tem características geográficas muito favoráveis à proliferação do mosquito, portanto, dependemos do apoio de cada munícipe para que o trabalho seja verdadeiramente eficaz”, ponderou.
