Empreendedores arriscam fora da área de formação e alcançam bons lucros

PRUDENTE - THIAGO MORELLO

Data 01/05/2018
Horário 12:11

"Empreendimentos nascem até mesmo entre pessoas que fugiram de sua área de formação e arriscaram". Essa é a fala do gerente regional do Sebrae-SP (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), José Carlos Cavalcante, ao listar um dos perfis empreendedores. Na região de Presidente Prudente, existem casos em que a vontade de empreender e ganhar dinheiro, em vista do insucesso na área em que foi formado, foi sinônimo de prosperidade.

A epitaciana Tuane Roberto da Silva Alves é um exemplo disso. Dona da confeitaria Engenharia da Gula, ela entrou no ramo há quatro anos, após não conseguir emprego na área de Engenharia Ambiental, na qual é formada. “Eu cheguei a trabalhar em outros setores, mas vi que não tinha o retorno que eu queria. Mas mesmo trabalhando, eu já comecei a fazer bombons e aos poucos foi crescendo”, revela.

Com o crescimento, ela resolveu abandonar o emprego fixo e focou na confeitaria. “Eu fui pegando gosto, foi dando certo e realmente comecei a ter um retorno que eu queria”, declara Tuane. E o negócio deu tão certo que dá informalidade ela abriu o próprio CNPJ e se tornou MEI (microempreendedor individual) em novembro do ano passado. A dica, segundo ela, é investir na qualidade e propaganda, independente do produto oferecido, e não desistir, “pois o empreendedorismo tem altos e baixos”, comenta.

 

A ideia é trabalhar com franquias. Temos planos de crescer e não importa se será daqui um ano ou dez, mas o que importa é planejar”

Lucas Braz Rosa

empresário

 

O Lucas Braz Rosa, proprietário da Woods Hamburgueria, também em Presidente Epitácio, que o diga. Também fora de sua área de formação - Agronegócio -, ele apostou no ramo alimentício e deu certo. À reportagem, o empreendedor conta que chegou a procurar emprego e não conseguiu, vendo ai uma oportunidade de montar o próprio negócio. “No curso que fiz, eu aprendi noções empresariais e financeiras, então só fui atrás de especializar mais a parte da cozinha”, frisa. Ele já possuía experiência em lanchonetes.

Lucas começou em casa e depois de um mês já se tornou MEI, o que já tem dois anos e cinco meses. Ele começou a formalizar o negócio, quando viu que estava rendendo. Deu tão certo e continua dando, tanto que ele pretende expandir. “A ideia é trabalhar com franquias. Temos planos de crescer e não importa se será daqui um ano ou dez, mas o que importa é planejar”, finaliza.

Publicidade

Veja também