Popularizada nos últimos anos, a sigla ESG surgiu no começo do século XXI como uma alternativa para se realizar investimentos financeiros mais sustentáveis. Contudo, desde 2020, ela passou a ganhar um peso maior, isso porque virou um critério de consumo e de produção. Mas o que essas três letras representam?
Oriunda do Environmental, Social and Governance (meio ambiente, social e governança no português), o termo vem sendo usado como um sinônimo para a palavra sustentabilidade.
(E)nvironmental – meio ambiente
Dentro de uma empresa, a letra E da sigla expõe as medidas adotadas em relação ao cuidado com a natureza. Nisso, entram temáticas como: proteção e preservação ambiental, emissão de carbono, poluição ou até mesmo o tratamento de resíduos sólidos. Ao assumir essas responsabilidades embutidas, as instituições colaboram para a redução dos impactos ambientais gerados nos processos de produção.
(S)ocial – social
Quando se aborda a letra S, o foco passa a ser as pessoas. Como os funcionários são tratados dentro da empresa? Como são as relações humanas entre todas as etapas de trabalho? Há respeito aos direitos humanos e trabalhistas? Essas são algumas questões que pautam essa parte da sigla. Dessa forma, se assegura que todos os indivíduos envolvidos na relação empresa-cliente saiam satisfeitos.
(G)overnance – governança
O G da sigla faz referência ao que diz respeito à administração. Ela inclui pautas como a transparência nas atividades empresariais e acompanhamento do modo de trabalhar dos grandes executivos. Isso permite que se reduzam casos de corrupções corporativas, por exemplo.
Assim, percebe-se que o ESG cria um ecossistema que se retroalimenta dentro da empresa que passa a adotá-lo, pois garante que o meio ambiente não é afetado (E), que os indivíduos sejam respeitados (S) e que a governança (G) que lidera essas etapas seja forte e estabelecida. O mundo mudou, e hoje, como nunca antes, o mercado financeiro está de olho na sustentabilidade. E por entender a sua importância ela tem não só se posicionado, como exigido que as empresas se adequem aos “padrões de sustentabilidade”. Não bastante, essa tendência já é cobrada do mercado consumidor, que cada vez mais busca por empresas que tenham tais compromissos.
