A Telemedicina é solução inovadora na área da saúde, principalmente após a pandemia e leva especialidades como a Cardiologia a pequenas cidades que não contam com esse atendimento de emergência, explica o Dr. José dos Reis, criador da plataforma www.medvar.com.br , que já presta serviços para diversas Prefeituras da região.
Dr. José dos Reis, como surgiu a Medvar?
Através de anos de trabalho, minha formação, passei como clínico, generalista, depois especialista. Havia uma grande dificuldade do clínico de conseguir, às vezes, conduzir um caso inicial de uma parte cardiológica mais grave e muitas das vezes o paciente acabava demorando para tomar uma conduta ali, para chegar ao hospital terciário, ou às vezes quando chegava no hospital terciário não precisava ser encaminhado. Aí eu falei, o que eu poderia fazer, criar, para que esses municípios, cidades pequenas, que tem ali o clínico que às vezes acabou de se formar, não tem uma expertise consolidada, poderia auxiliar isso aí? E, se a gente tivesse uma plataforma online, no qual essa unidade de ponto atendimento tivesse acesso à especialista? Então eu me reuni com colegas da área de tecnologia, que já trabalham no ramo do desenvolvimento de software e apresentei a ideia.
Como funciona?
O paciente que chega com uma dor torácica no pronto-socorro, tem que ser atendido rapidamente. Ele não pode esperar, vem óbito. A gente já tem várias notícias de paciente que foi liberado e depois morreu em casa ou voltou pior e aí já não teve mais o que fazer. Perdeu-se o tempo ali, a janela de oportunidade para tratar esse paciente. Tem estudos publicados de que intervenções através da telemedicina, pode reduzir a mortalidade cardiovascular nesses municípios de 20 a 25% com uma assessoria. Então, é um número muito expressivo na redução de danos para o paciente.
Como a Medivar tem ajudado a levar atendimento médico para cidades que não tem especialistas disponíveis?
Isso já está ocorrendo na prática. Se a gente pega levantamentos da distribuição demográfica, vê que a maior concentração de médicos se dá nas capitais. E quando se fala em especialistas, isso fica mais concentrado ainda nas grandes capitais e nos grandes centros de referência, capitais regionais, como a cidade de Presidente Prudente. E as cidades menores ao entorno, não contam com especialista para dar o suporte necessário. Então, a telemedicina vem em encurtar essa distância. Você consegue levar um cardiologista lá para o seu paciente daquela cidade menor, sem que o médico precise se deslocar.
Como você vê o papel da telemedicina no futuro da saúde?
Esse futuro que antes da pandemia estava muito distante, eu vejo no presente. Lógico, tem muitas coisas que vão sendo aprimoradas com a tecnologia, com o passar do tempo, um exemplo é a inteligência artificial que vem trazendo uma revolução muito grande na área da saúde. Mas, o futuro chegou de uma forma mais abreviada depois da pandemia, porque tinha muita burocracia, regulamentação de como seria, e os órgãos reguladores não tinham uma prioridade para regular a telemedicina. Mas, a pandemia mudou todo esse panorama, e aquilo que se previu para 10, 15, 20 anos chegou hoje. Então, já é uma realidade a telemedicina, algo disponível, de fácil acesso.
“A telemedicina vem encurtar
essa distância. Você consegue levar
um cardiologista para o seu paciente,
daquela cidade menor, sem que
o médico precise se deslocar’’
Como vocês atuam?
Atuamos especificamente em unidades de pronto-atendimento, urgência, emergência, onde chega ali um paciente crítico que precisa ser atendido rapidamente. O clínico atende esse paciente, manda o eletrocardiograma para a nossa plataforma, isso é laudado de forma rápida, em menos de 5 minutos, e aí se tem algum caso grave, tipo um eletrode de infarto, uma arritmia grave, já tem um cardiologista na retaguarda para assessorar aquele clínico que está de plantão. Mas ele pode ficar com dificuldade, o que eu faço, será que eu faço tal medicação ou outra? E o cardiologista já tem uma bagagem muito maior naquela área específica, consegue auxiliar o clínico que está lá na linha de frente.
E vocês tem planos de expansão para outras áreas da Medicina, além da Cardiologia?
Sim, a gente tem planos, mas inicialmente o nosso foco é na área da cardiologia. A gente vê bastante opções, várias áreas de atuação ainda não abordadas pela nossa empresa, mas sempre está no mapa a possibilidade de abranger outras especialidades além da cardiologia.
“Nossos cardiologistas estão disponíveis
24 horas por dia, 7 dias por semana,
para fornecer suporte e orientações aos
médicos que estão atendendo pacientes
com problemas cardíacos”
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