A Escola Estadual Doutor José Foz de Presidente Prudente realizou na manhã de ontem, uma festiva de carnaval sustentável. O objetivo foi promover uma interação com os alunos de forma que eles pudessem enxergar a importância do meio ambiente e as formas de reutilização dos materiais recicláveis.
A folia foi intensa, os apetrechos valorizaram o espírito carnavalesco, o desfile das melhores fantasias também foi realizado, junto com músicas que enfatizaram a comemoração. As vestimentas engrandeceram a natureza. O jornal e o plástico foram os principais acessórios que confeccionaram e deram vida aos trajes.
Para Ana Kuhn, 50, diretora da instituição, a energia dos estudantes é o que mobiliza a felicidade dos docentes.
Para Ana Kuhn, 50, diretora da instituição, a energia dos estudantes é o que mobiliza a felicidade dos docentes. Ela pontua que tudo foi de surpresa e que os jovens e adolescentes se surpreenderam ao verem o resultado positivo. "Fazem dois anos que realizamos esse carnaval. Os alunos merecem serem motivados a adquirir esse hábito de utilizar itens que podem ser reaproveitados", relata.
A aluna Emelly Andrade, 14, também destaca sobre a experiência desta festividade solidária. "Sentimos falta disso em outros lugares, sobre essa consciência e educação de qualidade quanto à reciclagem", comenta.
Já as vestes da também aluna Sandy Batista, 13, tiveram um diferencial em relação às outras, pois era parcialmente de jornal. "Isso com certeza é importante. Muitos deixam de aproveitar essas oportunidades de ajudar e conscientizar o próximo. Pretendo participar das próximas edições", diz.
A representante da Rainha da escola, Érika Pires Canela da Silva, 23, e o Rei Momo, Willian Hugo Corrêa dos Santos, 25, estavam totalmente caracterizados, mas acima de tudo com o espírito carnavalesco sustentável.
Para Canela, ter a consciência de que o projeto pode influenciar as crianças através de brincadeiras e curtição é satisfatório. "É a primeira vez que participo aqui na escola, mas está sendo muito bom, é um ambiente agradável no qual eu me sinto bem", expõe.
Já Santos relata que o destaque maior é em relação ao impacto ambiental que o mundo vem sofrendo nos últimos anos, e como ideias iguais a essas podem ajudar o meio ambiente. "É legal, pois estamos resgatando a cultura brasileira. A gente está abrindo portas para essas crianças", declara.
Participando pela primeira vez, a funcionária Claudenice Aparecida Idalino, 31, garante que possui interesse em participar das próximas edições. "Ano que vem estarei aqui novamente", afirma.
