Escola Municipal de Artes: 71 anos de história em Prudente

Com um recital intitulado “Música ao Amanhecer”, Jupyra recebeu pessoas especiais destas sete décadas para comemorar no dia 18 de março, claro, com muita música!

VARIEDADES - DA REDAÇÃO

Data 30/03/2023
Horário 07:00
Foto: Cedida
Um evento bem intimista, mas muito significativo para a escola
Um evento bem intimista, mas muito significativo para a escola

A Escola Municipal de Artes Professora Jupyra Cunha Marcondes, que tem hoje em sua direção Oswaldo Berthy, completou 71 anos no último dia 18 de março e comemorou com um recital intitulado “Música ao Amanhecer”, apresentado no hall da escola para um público de aproximadamente 120 pessoas, entre autoridades, professores aposentados que foram os homenageados pela trajetória que ajudaram a construir, docentes ativos, funcionários, alunos, pais e convidados da comunidade em geral que quiseram prestigiar. “Optamos por fazer algo bem acolhedor para que as pessoas também pudessem estar presentes”, diz a coordenadora pedagógica da unidade, Rejane Martinez. 
Segundo ela, os convidados foram recepcionados com um café da manhã e, na sequência, apreciaram o recital basicamente com música erudita, com algumas peças com violão solo, duas peças com violoncelo solo, um duo de violoncelos, um quarteto de cordas e encerrando, um trio de trompetes. “Foi bem eclético, agradável, um evento bem intimista, mas muito significativo para a escola que comemora sete décadas de atuação”, expõe a coordenadora. 
Segundo ela, de dez anos para cá, essa a média anual de matriculados é de 420 alunos, o que dá pra ter uma noção da imensidão que é o atendimento da escola que hoje disponibiliza três modalidades de cursos: livre, básico e técnico. Dentre esses, a maioria atende diversos instrumentos, como cordas percutidas, dedilhas, friccionadas, instrumentos de percussão, de sopro, madeiras e metais e canto. 
“Oferecemos uma gama muito grande de instrumentos, nosso corpo docente conta com 23 professores mais a equipe administrativa totalizando 32 profissionais trabalhando lotados na escola”, expõe Rejane.

Metodologia, tempo de estudo

Rejane explica que a metodologia aplicada é muito diversificada porque são vários instrumentos qual tem um caminho diferenciado. Então sugerem alguns métodos aos alunos, mas de acordo com cada instrumento desejado. “Direcionamos o nosso estudo, a nossa didática para desenvolver as habilidades necessárias para o aluno aprender a técnica daquele instrumento específico”, menciona.
O tempo que uma pessoa pode ficar na escola também é bem subjetivo. Isso porque a criança pode entrar nos projetos mais iniciais como musicalização infantil e iniciação musical a partir dos 5 anos, e sair formada no curso técnico. Se ela passar por todas as etapas fica uma média de dez a 11 anos na escola. “Mas isso depende muito do aluno. A idade que ele entra, o tempo que se dedica, que demanda ao estudo do instrumento. A criança pode ainda fazer dois, três anos ao mesmo tempo. Tem alunos que chegam de uma aula ou escola particular e prestam o exame de  classificação para entrar no curso técnico, faz dois anos e se forma”, cita.

Fila para uma vaga

Por ser uma escola muito conceituada, com mensalidade mais acessível, Rejane destaca que sim, existe uma fila para conseguir estudar na escola de artes. Se matricular de imediato é praticamente impossível, segundo ela. “O procedimento correto então é deixar o nome na lista de espera de acordo com o instrumento que deseja, preencher o pedido e assim que as vagas vão surgindo a escola vai entrando em contato seguindo a ordem de solicitação”, diz a coordenadora, destacando ainda que todos os cursos são muito procurados, mas geralmente a lista de espera maior é para os de violão e piano.



 

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