O TJ-SP (Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo) autorizou a transferência da ex-repórter de TV, Luana de Almeida Domingos, 32 anos, para a Penitenciária Feminina de Tupi Paulista. Na tarde de ontem, antes que fosse encaminhada à unidade prisional, a suspeita passou pela Delegacia Participativa da Polícia Civil de Presidente Prudente. Tratada como “musa do crime”, a indiciada é acusada de atuar como advogada para uma facção criminosa que opera dentro e fora dos presídios paulistas. A decisão foi divulgada na tarde de quarta-feira, no site do órgão.
De acordo com o promotor Lincoln Gakiya, do Gaeco (Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado) do MPE (Ministério Público) de Presidente Prudente, que cuida do caso, a decisão é por conta da investigação, que ocorre no interior e é presidida pelo juiz Gabriel Medeiros, da 1ª Vara do Foro da Comarca de Presidente Venceslau. A ré faz parte da “célula sete”, um dos oito grupos que foram separados pela Justiça para que a investigação pudesse ser feita.
Prisão
Luana Don, como é conhecida pela época em que atuava como repórter de TV, foi presa na terça-feira, após a Justiça determinar que ela deve responder pelo crime de participação em organização criminosa. A suspeita, agora, faz parte das 54 pessoas que são investigadas pelo MPE desde novembro de 2016, pela Operação Ethos, conforme noticiado neste diário.