Expectativa de vida paulista se aproxima à de países desenvolvidos

A vida média no Estado de São Paulo aumentou 4,8 anos entre os anos de 2000 e 2018, segundo estudo divulgado esta semana pela Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados), baseado em dados de registro civil dos cartórios. A estatística levou os pesquisadores a concluírem que vem diminuindo a diferença entre os indicadores de esperança de vida ao nascer no Estado de São Paulo e os índices de países do primeiro mundo tidos como referência no ranking de qualidade de vida. Em 1940, por exemplo, a diferença entre São Paulo e a Suécia, que era o maior nível de esperança de vida naquele ano,

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Data 17/04/2019
Horário 05:06

Expectativa de

vida paulista se

aproxima à de

países desenvolvidos

A vida média no Estado de São Paulo aumentou 4,8 anos entre os anos de 2000 e 2018, segundo estudo divulgado esta semana pela Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados), baseado em dados de registro civil dos cartórios. A estatística levou os pesquisadores a concluírem que vem diminuindo a diferença entre os indicadores de esperança de vida ao nascer no Estado de São Paulo e os índices de países do primeiro mundo tidos como referência no ranking de qualidade de vida. Em 1940, por exemplo, a diferença entre São Paulo e a Suécia, que era o maior nível de esperança de vida naquele ano, era de 21,4 anos. Já em 2018, essa diferença caiu para 7,8 anos em relação ao Japão, que atualmente detém o maior nível entre os países.

 

Números da sobrevivência

De acordo com o estudo da Fundação Seade, na faixa etária entre 20 e 40 anos de idade, a sobrevivência ampliou sua proporção de 86,1%, em 1940, para 97,6%, em 2018. A referência internacional nessa faixa é de 99,1%. Entre os 40 e 60 anos, a proporção de sobreviventes passou de 70,7% em 1940 para 90,5% em 2018. Se for considerada a idade potencialmente ativa, entre os 20 e 60 anos, a proporção de sobreviventes alcançou 88,3% no Estado de São Paulo em 2018, contra 60,9% em 1940. “A diferença com os níveis do Japão (94,8%) evidencia que ainda há distância a percorrer, mas em relação a 1940 as conquistas são impactantes”, comenta o estudo.

 

Prevenção masculina

Outro dado interessante é que entre 2000 e 2018, a diferença entre a esperança de vida feminina e a masculina reduziu-se de 9 para 6,3 anos. Os pesquisadores contataram uma queda maior da mortalidade na população masculina em relação à feminina. O Contexto Paulista apurou que um dos fatores para essa diminuição são as campanhas preventivas de saúde entre os homens, que passaram também a fazer exames periódicos, a exemplo das mulheres. Além disso, houve redução significativa na mortalidade masculina entre jovens de 20 a 24 anos de idade, que alcançava níveis mais de cinco vezes superiores à feminina em 2000, e depois disso vem diminuindo gradativamente.

 

Idosos vivem mais

Em relação à sobrevivência e esperança de vida da população idosa, em 2018, um habitante no Estado de São Paulo de 60 anos tinha expectativa de viver, em média, 21,7 anos adicionais, enquanto um de 80 anos esperaria viver mais 8,5 anos. Já em 1970, os valores correspondentes eram de 16,6 e 5,8 anos, respectivamente. Os acréscimos de vida média foram determinados principalmente pela redução das mortes causadas por doenças do aparelho circulatório, de acordo com a Fundação Seade.

 

Em Piracicaba

O número de empresas instaladas em Piracicaba nos primeiros três meses do ano cresceu 3,75%, passando de 52.228 em 2018 para 54.189 atualmente, segundo o Jornal de Piracicaba, da Rede APJ (Associação Paulista de Jornais). Para o presidente da CDL (Câmara dos Dirigentes Lojistas) da cidade, Reinaldo Pousa, a vinda de novas empresas se deve à infraestrutura e os serviços de saúde e educação, que proporcionam melhor qualidade de vida. Além disso, a chegada da Hyundai atraiu novas empresas.

 

Hora da cerveja

Levantamento do Clube do Malte divulgado pelo DCI revela que São Paulo é o Estado que mais compra cervejas especiais no país. Em 2018, o estado foi responsável por 34,7% dos pedidos, ocupando a primeira posição no ranking nacional. Os paulistas têm preferência por cervejas fortes, sendo o estilo IPA o mais procurado. “A cerveja é uma paixão nacional e o mercado de cervejas especiais vem crescendo ano após ano”, afirmou ao veículo o CEO e fundador do Clube do Malte, Douglas Salvador. “São Paulo é muito importante para o nosso mercado e queremos aumentar a nossa presença”.

 

De vento em popa

A Agência de Desenvolvimento Paulista (Desenvolve SP) financiou R$ 93,7 milhões para pequenas e médias empresas e municípios paulistas no primeiro trimestre deste ano. As prefeituras buscaram a agência para modernizar serviços e realizar obras de infraestrutura.

 

Na Assembleia

●          Mesa-redonda discutiu a hipótese de que jogos eletrônicos de violência podem influenciar negativamente os jogadores e motivar crimes no mundo real.

●          Janaina Paschoal (PSL) apresentou projeto que assegura às gestantes optar por parto natural ou cesárea.

●          Itamar Borges (PMDB) vai presidir a Comissão de Atividades Econômicas da Assembleia.

●          Wellington Moura (PRB) presidirá a Comissão de Finanças, Orçamento e Planejamento.

 

Conselho estadual

O governo do Estado anunciou a composição do Conselho Estadual de Cultura e Economia Criativa, para debater e propor diretrizes para a política cultural.

 

Cafezal em Sampa

Em plena Vila Mariana, na capital paulista, o Instituto Biológico mantém uma plantação de 1.536 pés de café das variedades Mundo Novo e Catuaí, em área de 10 mil metros quadrados. O cafezal paulistano é aberto a visitas.

 

Agronegócio

Ribeirão Preto se prepara para a Agrishow – Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação, entre 29 de abril e 3 de maio.

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