Fase vermelha: como ficam as aulas presenciais na região?

Unidades das redes estadual, municipal e particular estão com calendários definidos para receber alunos em 2021

REGIÃO - GABRIEL BUOSI

Data 28/01/2021
Horário 04:00
Foto: Reprodução/Site Escola Educação
Escolas da região se preparam para retorno presencial de alunos
Escolas da região se preparam para retorno presencial de alunos

Com a chegada, novamente, da fase vermelha na região de Presidente Prudente, muitas são as famílias que se questionam sobre como fica o retorno das aulas presenciais, que já haviam sido divulgadas pelas unidades públicas e particulares, e se houve readequações nos calendários com as novas medidas de restrições. Com isso, fica o alerta que, se não houver mudanças, o retorno às aulas presenciais está previsto para ocorrer da seguinte forma: dia 1º de fevereiro para as escolas particulares, com a ida opcional às famílias; rede estadual com aulas presenciais, também de forma opcional aos alunos, a partir de 8 de fevereiro; e segunda quinzena de março para as escolas municipais. 
Nas escolas particulares, que devem retornar antes que as demais, o presidente do Sindicato das Escolas Particulares de Presidente Prudente, Antonio Batista Grosso, esclarece que a expectativa é de que seja um ano “melhor que o anterior”, mas, claro, dentro da realidade da pandemia. “Com a chegada da vacina, acreditamos que o cenário da saúde pública tende a melhorar dentro de alguns meses, o que fará com que, consequentemente, isso traga reflexos positivos para as instituições de ensino”. 
Ele lembra que a previsão inicial é para que as aulas iniciem em 1º de fevereiro, mas de forma híbrida, ou seja, aulas presenciais e virtuais ao mesmo tempo, com a decisão sobre quem vai ou não às salas de aula tomada a partir de um consenso entre escolas e pais. “Isso porque, precisamos respeitar a capacidade de 35% imposta por lei, além de respeitar demais medidas de segurança, como distanciamento social, uso obrigatório de máscaras, álcool em gel e demais cuidados”.

Escolas estaduais

O governador João Doria (PSDB) já anunciou que a presença dos estudantes nas escolas para as aulas de todas as redes do Estado será opcional nas fases vermelha e laranja, como é o caso da região de Prudente. A medida altera o previsto na deliberação do Conselho Estadual da Educação, sobre a obrigatoriedade de que pelo menos 1/3 das aulas deveriam ser cursadas em formato presencial, de forma que, agora, esta obrigatoriedade se aplica apenas às fases amarela e verde.
“Educação continua sendo prioridade e atividade essencial. Nossas escolas estarão abertas para dar todas as informações às famílias a partir de 1º de fevereiro. E com aulas para nossos estudantes da rede estadual a partir de 8 de fevereiro. Já as redes municipal e privada podem manter seus calendários", destacou o secretário de Estado da Educação do Estado, Rossieli Soares.
Nas duas primeiras semanas, as escolas da rede estadual receberão até 35% de sua capacidade de alunos por dia. Após esse período, se uma região estiver na fase vermelha ou laranja do Plano São Paulo, as escolas poderão receber diariamente até 35% dos alunos matriculados. Na fase amarela, elas ficam autorizadas a atender até 70% dos estudantes; e, na fase verde, até 100%. Os protocolos sanitários devem ser cumpridos em todas as fases.

Rede municipal

Por sua vez, a Prefeitura de Presidente Prudente informou que o cronograma de volta às aulas na rede municipal está mantido, já que a estratégia adotada pelo município já previa um retorno gradativo. Com isso, a previsão é a seguinte: 3 de fevereiro será o retorno das férias para professores, gestores e equipes de apoio (exceto os dos grupos de risco) e organização dos trabalhos. Já em 18 de fevereiro, início do ano letivo, somente com atividades remotas por meio de plataforma virtual. O início do ensino híbrido (remoto e presencial) está previsto apenas para a segunda quinzena de março, conforme o cronograma definido pela pasta da Educação.
“Para viabilizar a retomada presencial, o município já está providenciando a compra de EPIs [equipamentos de proteção individual] para toda a rede, incluindo máscaras para os 20 mil alunos, máscaras e protetores faciais para todo o corpo docente e equipe de apoio, suportes para álcool em gel, sabonete e papel toalha para os banheiros das escolas, entre outros materiais”.

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