Feira do Artesanato ocorre sábado, no Boulevard do Matarazzo

Peças do artesanato tradicional e contemporâneo são da ARTCULIPPR; evento fica à disposição das 9h às 13h

VARIEDADES - OSLAINE SILVA

Data 28/02/2018
Horário 13:31
Lincoln César, Artesãos da ARTCULIPPR comercializam seus trabalhos todo primeiro sábado do mês, no Centro Cultural Matarazzo
Lincoln César, Artesãos da ARTCULIPPR comercializam seus trabalhos todo primeiro sábado do mês, no Centro Cultural Matarazzo

Assim como em cada primeiro sábado do mês, neste dia 3 de março, das 9h às 13h, o Boulevard Os Sombras e Os Temperamentais, do Centro Cultural Matarazzo recebe mais uma Feira do Artesanato da ARTCULIPPR (Associação dos Artesãos, Artistas e Culinaristas de Presidente Prudente). Feito à mão! Peças do artesanato tradicional e contemporâneo estarão expostas pelos profissionais que utilizam o dom nato para criar cada produto. A feira conta com a parceria da Prefeitura, por meio da Secult (Secretaria Municipal de Cultura).

De acordo com Célia dos Santos, agente de cooperação da Sutaco (Subsecretaria do Trabalho Artesanal nas Comunidades) - cooperação entre o governo estadual e municipal -, todo primeiro sábado do mês os artesãos expõem e comercializam seus produtos diversos como kits de bebês, fraldas, paninhos de boca, babador, mantas, almofadas, bolsas, carteiras, cobre bolo, tapeçaria em barbante, caixas em MDF e agora uma novidade, casinhas de boneca do tamanho que o cliente desejar do artesão Álvaro Ziviani.

“Temos histórias de vida incríveis entre eles. Como, por exemplo, de como e por que começaram a trabalhar com o artesanato e a do Álvaro é uma delas. Ele aprendeu com os pais e depois que a esposa ficou doente passou a ajuda-la... Vale a pena, que for nos visitar, conversar com ele no dia da feira”, enfatiza a agente.

Desta vez, Célia menciona que 15 artesãos estarão expondo seus trabalhos, em parceria com a Sedepp (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico).

Célia comemora o sucesso da feira e diz se sentir feliz com seu crescimento e, principalmente, com o respeito e valorização adquirida das pessoas. Segundo ela, ao longo dos tempos e com a feira sendo realizada em vários lugares como no Parque do Povo, na Praça Nove de Julho, entre outros, os artesão foram entendendo que o acabamento é o x da questão. “Cada lugar desses tem um tipo de público e automaticamente foi acontecendo uma troca de experiência entre o produtor e o consumidor que dava dicas de como melhorar um produto ou outro, por exemplo. E o bacana disso foi que os artesãos aceitavam as ideias e assim foram ampliando os seus horizontes”, destaca Célia.

 

ARTCULIPPR

Conforme Célia, embora a feira venha sendo realizada há mais de 20 anos foi em 2013 que ARTCULIPPR foi criada. “Na época era a pasta de cultura que tomava conta, daí em diante passou para a Sedepp que era responsável pelos cadastros. Temos que agradecer nosso secretário João Carlos Marcondes pelo apoio que dá aos artesãos. Pelo envolvimento direto nas feiras. Assim como também se faz sempre presente o prefeito Nelson Roberto Bugalho [PTB] e a primeira dama Lisiane Zangirolami Bugalho. Isso motiva. Eles se sentem valorizados”, garante a agente de cooperação da Sutaco.

 

Sutaco

Em julho do ano passado, artesãos e artesãs de Prudente e região participaram de um encontro de capacitação promovido pela Sutaco em parceria com o governo municipal, por meio da Sedepp no Auditório do Centro de Inovação Tecnológica – Inova Prudente (antiga Escola de Curtimento de Couro). O objetivo da subsecretaria era expor boas práticas de gestão, inclusive precificação de produto, para que o artesão possa melhorar, cada vez mais, a qualidade de seu trabalho e ter uma maior renda.

Na ocasião a reportagem falou com a subsecretária estadual da Sutaco, Elisabete Bacelar, que ressaltou que de cara nova, mais do que nunca a missão da “pasta” era de viabilizar, preservar, incrementar, promover, profissionalizar e valorizar o artesanato paulista.

Temas importantes foram abordados em uma apostila orientativa, como o cadastramento dos artesãos junto às entidades de apoio, empreendedorismo, associativismo e cooperativismo, cálculo de venda de seus produtos, emissão de nota fiscal, comercialização e participação em feiras, boas práticas de gestão, entre outros.

Segundo Elisabete a proposta da Sutaco no encontro era mostrar a estes profissionais que o artesanato é visto pelo governo estadual como uma fonte de desenvolvimento econômico e geração de renda. Logo, estes precisam enxergar a possibilidade que têm de expor sua arte, gerar renda, promover o desenvolvimento local de modo economicamente viável, socialmente justo e ambientalmente responsável.

“É preciso levar informações importantes a estes profissionais sobre legislação, por exemplo, oferecer cursos para se capacitarem, se profissionalizarem e é o que a Sutaco, que é ligada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Informação, vem fazendo quando solicitada pelas regionais”, frisou na época a subsecretária enfatizando ainda que a “qualidade e diversidade do artesanato paulista era enorme. E que por isso é importante que as prefeituras invistam em projetos que possam valorizar os trabalhos artesanais. Feito à mão mesmo”.

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