Fila de cirurgias eletivas reduz 59,6% na região de Prudente

Por meio de mutirão em andamento desde junho, governo de São Paulo prevê acabar com demanda reprimida durante pandemia até dezembro deste ano

REGIÃO - DA REDAÇÃO

Data 15/10/2022
Horário 03:55
Foto: Pixabay
Estratégia visa acaba com fila de cirurgias que tiveram que ser adiadas durante a pandemia
Estratégia visa acaba com fila de cirurgias que tiveram que ser adiadas durante a pandemia

O governo do Estado de São Paulo prevê zerar, até dezembro deste ano, a fila de cirurgias eletivas (não urgentes) que tiveram que ser adiadas durante a pandemia da Covid-19 na região de Presidente Prudente. Os procedimentos estão sendo contemplados dentro do “Mutirão de Cirurgias”, anunciado em junho deste ano. Na ocasião, havia 16.906 cirurgias represadas na região. Em balanço enviado nesta semana, a Secretaria Estadual de Saúde destacou que houve uma redução de 59,6% da fila desde então.
A pasta explica que, para acabar com a demanda reprimida, estão ocorrendo procedimentos extras na rede estadual, remuneração dobrada nos hospitais do SUS (Sistema Único de Saúde) e a contratação de serviços privados. 
Na região, as cirurgias são realizadas no HR (Hospital Regional) Doutor Domingos Leonardo Cerávolo e na Santa Casa de Misericórdia, em Presidente Prudente; e no Hospital de Rancharia.
Já as avaliações pré-cirúrgicas ocorrem nos AMEs (Ambulatórios Médicos de Especialidades) de Prudente e de Dracena. Na rede privada, por sua vez, houve adesão para os procedimentos oftalmológicos.
A pasta elenca que, na rede pública, há a oferta de cirurgias nas especialidades de ginecologia, gastroenterologia, cirurgia vascular, ortopedia, urologia, otorrinolaringologia e proctologia.
Os pacientes beneficiados são comunicados que chegou a sua vez pelo próprio prestador ou pelo município que fez o agendamento. Segundo a secretaria, isso ocorre em tempo hábil para que eles possam se dirigir ao serviço.

Estratégia para ampliar oferta

Na ocasião do lançamento da iniciativa, o governo de São Paulo apontou que, sem as ações do mutirão, o Estado levaria cerca de dois anos para atender toda a demanda reprimida. Embora a iniciativa seja da rede pública, foi preciso dar um passo além, convidando a rede privada, além da filantrópica, para que o objetivo de zerar a fila fosse alcançado dentro do período estabelecido.
Uma das estratégias é pagar um valor adicional de 100% do que já é pago pela tabela SUS do Ministério da Saúde para os procedimentos nos serviços municipais, filantrópicos e Santas Casas. Assim, os hospitais públicos recebem o dobro da tabela para cada cirurgia realizada. As unidades também recebem um valor adicional para consultas e exames pré-cirúrgicos. 
Na época do anúncio do mutirão, foi publicado um chamamento público para a contratação de procedimentos em serviços privados. Os serviços que aderiram também recebem o dobro do valor da tabela SUS, além de recursos para avaliações e exames pré-operatórios.

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