Fisioterapeutas formados em PP se destacam no mercado

Mariana Janini se dedica a pesquisa e leciona na Texas A&M University, nos Estados Unidos; Jorge Demori é focado na fisioterapia esportiva e atende a Seleção Brasileira de Águas Abertas

PRUDENTE - DA REDAÇÃO

Data 21/05/2023
Horário 16:50
Foto: Cedida
Mariana é professora e pesquisadora independente na Texas A&M University, que fica em College Station, no Texas, nos Estados Unidos
Mariana é professora e pesquisadora independente na Texas A&M University, que fica em College Station, no Texas, nos Estados Unidos

No ano em que a Fisioterapia da Unoeste chega aos seus 42 anos – completados no dia 1º de abril deste ano –, a formação de excelência oferecida pelo curso precisa ser comemorada com as boas histórias que passam, se entrelaçam nessa jornada e hoje são sinônimos de ascensão e sucesso no mercado de trabalho. Já são milhares de fisioterapeutas formados na 2ª melhor universidade particular de São Paulo, muitos se tornando referências nacionais e até internacionais. Ex-alunos como Mariana Janini, fisioterapeuta que leciona e é diretora de um laboratório de pesquisa experimental numa universidade do Texas, região sul dos Estados Unidos, e o Jorge Luis Castro Demori, que hoje coordena um instituto referência na área de Fisioterapia Esportiva em Santos e é fisioterapeuta da Seleção Brasileira de Águas Abertas.

Mariana, de 34 anos, se aprofundou na área da pesquisa em saúde. Logo que se formou na Unoeste em 2012, se mudou para Botucatu onde começou a estagiar no Laboratório Experimental de Insuficiência Cardíaca, na Faculdade de Medicina da Unesp, de Botucatu. “Desde então eu venho desenvolvendo pesquisa em roedores, ratos e camundongos, com o objetivo de entender melhor como as doenças cardiovasculares impactam a saúde muscular e, consequentemente, a qualidade de vida dos pacientes. Além disso, minha pesquisa busca entender como o exercício físico é capaz de prevenir ou minimizar essas alterações musculares, garantindo melhor bem-estar e expectativa de vida de pessoas que vivem com doenças cardiovasculares”, explicou a moça que neste laboratório em Botucatu concluiu em 2015 seu mestrado, e em 2019 seu doutorado em Fisiopatologia em Clínica Médica.

 

PARA BOSTON

E não parou aí. Depois da pesquisa do doutorado, Mariana se mudou para Boston, capital de Massachusetts, nos Estados Unidos, para fazer pós-doutorado em Pesquisa Cardiovascular na Faculdade de Medicina de Harvard e Hospital Brigham and Women’s. Nesse período, se dedicou a pesquisas em camundongos com aterosclerose. “Sem dúvida nenhuma, a clínica escola da Unoeste e meus professores tiveram uma enorme contribuição da profissional que me tornei. Foi por meio dos estágios que descobri minha paixão pelas áreas de cardiologia e exercício. Os pacientes cardiopatas com os quais trabalhei durante os estágios de Fisioterapia em Cardiologia na clínica escola da Unoeste relatavam uma significativa melhora na qualidade de vida após o programa de reabilitação clínica. Eu precisava entender mais a fundo como o exercício é capaz de promover esses benefícios, foi quando decidi que eu me dedicaria à pesquisa experimental quando concluísse o curso de Fisioterapia”, disse, em tom de gratidão.

Em 2022, Mariana iniciou sua carreira como professora e pesquisadora independente na Texas A&M University, que fica em College Station, no Texas, nos Estados Unidos. Lá é diretora de um laboratório de pesquisa experimental, cuja linha de pesquisa principal é investigar os efeitos do exercício físico no tecido muscular, tanto na saúde quanto na doença.

 

PESQUISAS NA ÁREA DE EXERCÍCIO E SAÚDE MUSCULAR

Além de lecionar, ela atua principalmente como pesquisadora, desenvolvendo pesquisas na área de exercício e saúde muscular, e como orientadora de alunos dos cursos de Mestrado e Doutorado em Fisiologia do Exercício. “A bagagem internacional por lecionar nos Estados Unidos é tão grande quanto o tamanho desse desafio. Tem sido uma experiência de muito aprendizado, incrível. Eu amo poder dividir com os alunos a minha paixão por Fisiologia do Exercício. É muito gratificante fazer parte da formação de novos profissionais. Eu me espelho nos professores que tive na Unoeste, e espero que eu tenha pelo menos a metade do impacto que meus professores tiveram na minha formação e ainda tem até hoje na minha carreira”, destacou a egressa, que pretende continuar construindo sua carreira como pesquisadora e professora nos Estados Unidos, sem pretensões de voltar ao Brasil.

 

De PP para a fisioterapia esportiva no litoral paulista

Jorge Luis Demori tem 29 anos e hoje mora em Santos, no litoral paulista. Ele se formou na Unoeste em 2017 e atualmente coordena o Instituto Pierin que atua na realização de tratamentos por meio de recursos como a eletroterapia, cinesioterapia e terapia manual. O local, que oferece atendimento multidisciplinar, adota protocolos atualizados dentro da medicina esportiva mundial. Recentemente ele lembrou como foi parar em Santos para atuar profissionalmente.

“A minha história é engraçada porque inicialmente eu me identificava com neuropediatria. Mas a vida mudou da noite para o dia desde o meu terceiro ano da faculdade, quando o professor Carlos Eduardo, o Chola, me deu a oportunidade de ajudar nas jornadas de Fisioterapia que são realizadas durante a faculdade. Comecei a me envolver na organização e no meu último ano o fisioterapeuta do time do Santos, o Tom Pierin, foi ao nosso evento. Fiquei responsável em buscá-lo no aeroporto, jantar e almoçar. Além disso, eu era o responsável pelo protocolo do evento. Enfim, com esse networking todo acabou se tornando meu chefe. Me chamou para compor a equipe como fisioterapeuta e hoje atuo também na coordenação do Instituto Pierin que tem a fisioterapia como carro chefe, além da nutrição e preparação física”, revelou.

Jorge aproveitou da melhor maneira sua formação na Unoeste, inclusive quando teve a oportunidade de fazer estágios supervisionados na Clínica Escola da Unoeste.

 

ENGATINHANDO NA PROFISSÃO

Apesar de estar hoje bem-posicionado no mercado, o fisioterapeuta é modesto. Diz que ainda está “engatinhando na profissão” ao lado de profissionais que sempre foram referências para ele. “Dentro do meu ciclo tenho fisioterapeuta renomado no futebol, ex-atleta olímpica e fisioterapeuta de seleção, profissionais fazendo mestrado e assim por diante. Hoje atuo na reabilitação e gerenciamento de risco de lesão, tanto dentro do Instituto Pierin, quanto no time de natação da Unisanta no qual sou o fisioterapeuta responsável pelo departamento. Também faço parte da equipe multidisciplinar da equipe de base da Seleção Brasileira de Águas Abertas, viajando para o sul-americano em Lima, onde a equipe foi campeã, e também para o Mundial Júnior nas Ilhas Seychelles”.

 

 Cedida

Fisioterapeuta da Seleção Brasileira de Águas Abertas, Jorge já sonha em viver a experiência de uma Olimpíadas

 

GARANTIA DE SUCESSO
O coordenador do curso de Fisioterapia, professor doutor Carlos Eduardo Assumpção de Freitas, diz que tem sido cada vez mais comum alunos da Unoeste se formarem no curso e logo se destacarem no mercado.

 

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