Hoje, que valor você dá à escola?

OPINIÃO - Marcos Alves Borba

Data 07/04/2021
Horário 04:45

Até um tempo atrás, e isso não tem muito tempo, viam-se escolas, instituições, associações, agremiações e eteceteras, se posicionando no auge de suas buscas e forças, de que o melhor método de ensino seria aquele, o seu, devido às novas ferramentas estarem muito mais próximas de um futuro que seu filho realmente precisa. 
Passado esse brevíssimo período, e talvez não se tenha mudado muito, mas que em suas devidas proporções nos deparamos com aqueles que realmente necessitam na mudança de protocolos, redimensionar e sensivelmente cativar os próximos integrantes que possam compartilhar seus métodos e ferramentas. Seria uma continuidade daquilo que já existia? Terá realmente uma mudança dos combinados de novos caminhos futuros para os nossos filhos? Quem garante isso? Quem, realmente fazendo parte do pacote de mudanças, pode garantir que essas novas ferramentas ofereçam um caminho verdadeiramente promissor aos nossos alunos e filhos? 
O tempo e o momento podem até nos remeter e nos cativar a estarmos no mesmo barco, mas será que a maré é a mesma? O tempo e o momento nos conduzem à necessidade de estarmos online, pouco presencial e até offline, devido um ritual convincente de uma proteção enferma por agregar crescimento e desenvolvimento. Mas e a sintonia, o que garante que essa mudança irá ocorrer? Que rufem os tambores, pois seja possível que nem mesmo os experts até o presente momento nos convençam de que estamos no caminho certo. 
O tempo real de uma net até em determinados momentos nos impulsiona a não aceitarmos que isso possa ir além de nossas capacidades. Uma linha tênue que necessita de uma sintonia que seja depositada diariamente, que o fator emocional esteja sempre de prontidão ao saber acolher quem precisa. Qual a evolução dessas crianças devido a esse momento de um tempo incerto? Muitos tiveram que reaprender e até desaprender aquilo que foi emitido em 2020 e devido suas fragilidades necessitam de uma maior atenção. 
O trabalho continua muito árduo de muitos gestores, professores, auxiliares e todos aqueles que entendem que um dos maiores bens que podemos deixar a essas crianças, adolescentes, verdadeiramente, será uma educação mais humanizada e que contribua com seu potencial em evidência. 
Todos nós queremos o resultado, independente de uma situação totalmente atípica. Mas não podemos chegar lá de qualquer maneira. Podemos até ser gentis e dóceis no primeiro eixo de contato, mas de maneira alguma pretendemos nos perder nesse processo de avalanche das informações e que atropelam e esmagam muitos que ainda continuam na busca do seu melhor. 
Todos nós de alguma forma precisamos ceder e fazer com que os nossos aprendizados sejam aprofundados e melhor diagnosticados dentro de uma premissa validada de estudos e pesquisas que nos fortaleça de nossa educação humana. Evidente que quando pretendemos fazer com que nossa busca seja fortalecida, o primeiro caminho para esse aprendizado é nos informar qual o melhor lugar dessa nossa busca educacional. O tempo, como sempre implacável, nos faz repensar e muito o quanto precisamos estar muito próximos, se aceitarmos e se estivermos dispostos a tudo isso. 
 

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