HR e MPE analisam relatório sobre ocupação de leitos

Partes buscam equacionar demandas que poderiam receber atenção em outras unidades, como as UPAs ou hospitais municipais

PRUDENTE - WEVERSON NASCIMENTO

Data 08/10/2021
Horário 08:15
Foto: Arquivo/Hospital Regional
Reunião buscou “equacionar problema da superlotação do hospital”
Reunião buscou “equacionar problema da superlotação do hospital”

Nesta quarta-feira, representantes do HR (Hospital Regional) Doutor Domingos Leonardo Cerávolo de Presidente Prudente e do MPE (Ministério Público Estadual) se reuniram para analisar um relatório sobre a ocupação de leitos no hospital e discutir medidas para melhorar o atendimento. 
Em nota, o Ministério Público Estadual informou que a reunião foi feita com representantes do HR e do DRS-11 (Departamento Regional de Saúde), como um primeiro passo para tentar equacionar “o problema da superlotação do hospital”, em boa parte “decorrente da falta de racionalização da demanda” e da apresentação de casos de baixa complexidade ou de gravidade menor, que poderiam receber atenção em outras unidades, como as UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) ou hospitais municipais. 
Outras reuniões deverão ser feitas com gestores municipais de saúde, já que o HR é referência regional para 45 municípios, acrescentou o órgão ministerial.

À disposição do MPE

A Secretaria Estadual de Saúde, por sua vez, informou que o Hospital Regional de Presidente Prudente segue à disposição do Ministério Público e trabalhando para prover assistência à população. Na sequência, enfatizou que também participa de reuniões técnicas com gestores locais a fim de otimizar os fluxos e garantir assistência igualitária, considerando o perfil assistencial de cada hospital.
O Estado ponderou que HR é referência em assistência de média e alta complexidade para 45 municípios, e que acolhe casos de Covid-19 da região, o que gera elevada demanda e ocupação. “Hoje, a taxa é de aproximadamente 90% na enfermaria. Assim, a unidade segue dedicada ao tratamento de casos graves do novo coronavírus, que agora representam menor demanda para outros serviços da região, que atualmente tem taxa de 29% nos leitos de UTI [Unidade de Terapia Intensiva]”.  
Vale destacar, segundo a pasta, que além de manter seus serviços próprios, o governo do Estado beneficiou 15 entidades da região de Prudente com o repasse anual de R$ 14,3 milhões por meio do Programa “Mais Santas Casas”.
A reportagem deste solicitou acesso ao relatório, mas as partes não enviaram resposta em relação a esse ponto.

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