Independência

OPINIÃO - Walter Roque Gonçalves

Data 10/09/2019
Horário 02:54

Este artigo não tratará dos 197 anos de Independência do Brasil do Império Português! E, sim da independência do pessimismo exagerado que trava a economia tanto quanto o preço do dólar. Crise na Argentina, na Venezuela, guerra comercial entre os gigantes Estados Unidos e China e o sobe e desce do dólar não podem ser ignorados, contudo, isto não justifica o medo, ansiedade e fobia que muitos empresários enfrentam no momento. Afinal, o dinheiro em circulação não acabou!
Contas simples podem ajudar a desmistificar esta ideia de que o dinheiro em circulação acabou. Há dinheiro em circulação suficiente para levantar qualquer empresa nos comércios locais pelo país. Imagine uma cidade com 45 mil habitantes, teríamos pessoas empregadas formalmente e um grupo considerável, que apesar do desemprego, luta diariamente para gerar alguma renda para família. Acordam cedo, procuram serviços, distribuem currículos, aceitam serviços para faxinas, manutenção residencial, pintura, fazem doces e bolos para vendas, artesanato e muito mais. Este dinheiro é usado para consumo de roupas, alimentos, remédios, diversão entre outros e movimenta a economia.
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) aponta geralmente renda de R$ 1,2 mil a R$ 2,1 mil por habitante nas cidades do interior. Vamos imaginar que tenhamos 45 mil habitantes desempregados que geram uma renda média no final do mês de R$ 900 por habitante, Estamos falando - por baixo - de R$ 40 milhões por mês em circulação.

O pessimismo exagerado vem do medo, ansiedade e fobia gerado pelo o que Augusto Cury define como "cárceres mentais", fantasmas mentais que criam situações irreais que geram crenças, ações e resultados insatisfatórios. Os percalços na economia podem até reduzir o dinheiro em circulação, mas não o esgota. É o momento hora de declarar independência do pessimismo exagerado, arregaçar as mangas e trabalhar duro para conquistar o sucesso nos negócios!

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