Desde que o mundo é mundo, temos vivenciados a cada dia (penso eu) um dos maiores desafios da humidade (entre outros), além de suas manias antepostas a algo ou alguém, que sem dúvida nenhuma são as suas manifestações. Isso tem nos mostrado uma das maiores ações das tentativas de mudanças, no que tange principalmente os países em busca daquilo no qual chamamos de no mínimo de dignidade humana: pessoas passando fome e não poder se limitar por onde nasceram. “Comida e moradia!”.
A indignação é superior às mais intangíveis aceitações do que qualquer ser humano possa suportar. É insano perante os maiores videntes que buscam se apropriar do inconformismo. Apesar das enormes diferenças num contexto supercomplexo, e nítido dos interesses comuns, mesmo assim não justifica o que todos nós temos como a maior recompensa de nossa validação existencial: a vida! Isto, em nenhum momento, está longe da capacidade de entendimento de cada um de nós.
Mas aqui, bem mais próximo, a cada dia se revive momentos que nos perguntamos até quando. As fontes mais precisas de informações que nos chegam deixam claras as opiniões, mesmo de analistas buscadores de suas melhores sugestões, explorando em evidências, o que uma população, mesmo que tenha dificuldades, precisa se aliar de alguma maneira. Ficamos inertes aos conceitos básicos de que desde seu início foi-nos pronunciado, mas que ainda pairam dúvidas de que irão realmente chegar nas boas intenções do prometido.
E muitos ainda dizem: vamos às ruas, venham no dia tal, da hora tal! É chegado o grande dia! Desde quando essas boas intenções tenham demonstrado que esse ritual pode mudar? Mas é um caminho, mesmo na incerteza que esses verdadeiros homens do nosso Brasil ditem as regras. Se somos a mola mestra de uma nação (que ainda pode gerar resultados), por onde atuar, se ainda não nos encontramos por lá?
Nesses dois parágrafos anteriores, de momentos recentes vividos por manifestações de um povo, complemento no que diz Elliot Aronson com Joshua Aronson, psicólogos sociais, no livro “O animal social” - Ed. Goya -, que “a rejeição é uma das experiências mais dolorosas para os seres humanos e pode causar todo tipo de comportamento autodestrutivo e agressivo, desde abuso alimentar até violência”.
Assim, a cada dia vivenciamos e enfrentamos um ciclo desde os primórdios da humanidade: “da influência social”. Buscar um posicionamento, mesmo de um lado sombrio das manifestações, quiçá, seja uma tentativa muito distante do que nossos olhos e imaginação possam alcançar, como sendo uma veracidade de quem não se altera mais. Se somos tão imprevisíveis, por que ainda premeditamos tanto?