“A Cleide pode voltar? Pode! Mas, eu sou mil vezes mais forte que ela. O câncer nunca vai ser mais forte do que a minha vontade de viver”. É através dessas palavras que a jornalista Janaína Tavares mostra o quanto ela é forte e determinada, e como dito por inúmeros amigos e colegas que o acompanham nessa jornada de luta, uma guerreira. A jovem, de 24 anos, foi diagnosticada com câncer em abril deste ano e chegou vencer a doença. Contudo, recentemente ela recebeu um diagnóstico de que a doença se instalou no peritônio, membrana que envolve os órgãos do abdômen, e precisou iniciar um novo tratamento.
A jovem jornalista, natural de Lucélia, foi diagnosticada com câncer no pulmão e no fígado em abril desse ano, e, desde então, vem lutando contra a doença. Em agosto, em sua conta no Instagram, ela publicou um texto emocionante narrando que estava vencendo a Cleide, um apelido carinhoso que deu para o seu câncer. “Muita gritaria e chororô aqui em casa hoje. Fui à médica pra ela avaliar as tomografias e a Cleide [apelido carinhoso do meu câncer] sumiu quase por completo. Fígado limpinho e apenas um resquício de água no pulmão”, contou ela. “Nunca me senti tão feliz em toda minha vida. Só Deus e eu sabemos pelo o que eu passei nesses últimos meses. A angústia, o medo, o desespero. Mas, felizmente, eu tenho uma rede de apoio ‘incrível’ que me deu todo o suporte até esse momento”, acrescentou.
No mesmo mês, no entanto, Janaína descobriu que o câncer voltou em outra região, mais precisamente no peritônio, membrana que envolve os órgãos do abdômen. Na manhã do dia 29 de outubro, inclusive, ela passou por uma consulta com o médico Marcelo Cruz, oncologista do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo (SP), e especialista no tipo de câncer diagnosticado.
TRATAMENTO
EM PRUDENTE
À reportagem, ela contou que atualmente está fazendo tratamento de rabdomiosarcoma no Incop (Instituto do Câncer Oeste Paulista), em Presidente Prudente. Contudo, em maio de 2021, Janaína iniciou o tratamento no Hospital de Esperança de Presidente Prudente. Durante esse período, segundo o hospital, foram realizados vários protocolos de quimioterapia. Entretanto, no momento, o protocolo indicado contém a medicação dactinomicina - um quimioterápico importado que não é mais fornecido pelo Ministério da Saúde. “A paciente foi orientada de todas as opções possíveis para conseguir tal medicação e sinalizou que havia plano de saúde, portanto, optou por procurá-lo para dar continuidade ao tratamento de forma rápida”, pontua a unidade hospitalar especializada em oncologia. “Salientamos que Janaína Tavares continua sendo paciente do Hospital de Esperança e que a instituição está de portas abertas para ajudá-la”, acrescentou.
O tratamento, que no último ciclo custou quase R$ 7 mil, tem custado muito para a família, enfatiza Janaína. Por isso, ela conta com ajuda da comunidade para continuar a luta contra o câncer. O montante solidário, segundo a jornalista, será direcionado ao tratamento da quimioterapia e também para pagar outras despesas como a medicação que usa em casa, fisioterapia e alimentação.
SERVIÇO
Além de orações, a jornalista reforça que as pessoas podem contribuir com qualquer valor através da plataforma Vakinha Online (vaka.me/2551281) ou pela chave PIX 18997489020, favorecido em nome de seu pai, André Luiz da Costa.
Fotos: Cedidas
Tratamento, que no último ciclo custou quase R$ 7 mil, tem custado muito para a família