Janeiro: procura por materiais escolares é baixa em papelarias

Por conta da pandemia e incertezas, no mês em que geralmente as vendas esquentam, pais têm comprado apenas o essencial e reaproveitado o que sobrou do ano passado

REGIÃO - OSLAINE SILVA

Data 21/01/2021
Horário 05:21
Foto: Roberto Kawasaki
As pessoas estão comprando apenas o essencial e reaproveitando materiais do ano passado
As pessoas estão comprando apenas o essencial e reaproveitando materiais do ano passado

Agora que acabaram as festas de final de ano, outro tipo de comércio que sempre passa a ganhar destaque é o de material escolar. Isso porque, a partir deste mês de janeiro, as famílias começam a comprar os itens que os filhos utilizarão no novo ano letivo. Mas, 2021 já inicia diferente, pois já vem de uma pandemia anunciada em 2020. E, embora o atendimento presencial nas unidades estaduais já fora decidido pelo governo do Estado de São Paulo, o reflexos já são sentidos. Santina Mix, 60 anos, da Mix Papelaria, e a compradora da Maq Center Papelaria, Simone Molina, 37 anos, de Presidente Prudente, comentam sobre as perspectivas reais dessa comercialização neste momento da Covid-19, causada pelo novo coronavírus.

De acordo com Simone, a procura na papelaria que já começa em dezembro está devagar, se comparado aos anos anteriores. Mas existe sim a busca principalmente de pais que têm filhos na rede particular. “A estimativa diante da pandemia é que tenhamos vendas mais baixas em relação ao ano passado. Mochilas e lancheiras, por exemplo, que eram itens muito comprados, praticamente não estão sendo nem pesquisados. Porque as pessoas estão comprando só o essencial mesmo. Pensando nisso, nos preparamos comprando até um pouco menos para manter o estoque. Mas, acredito que a procura se estenderá por mais tempo. Ou seja, o que era concentrado em maior volume em janeiro pode chegar até maio. Tudo vai depender da retomada das aulas com a situação da pandemia”, menciona Simone.

Santina expõe que normalmente a partir do dia 2 de janeiro as vendas já começam esquentar. Geralmente neste mês, o aumento chega a uns 30% a mais que os demais. Contudo, neste ano a certeza é de que as vendas cairão seguramente 50%.

“Muitas mães estão com medo da pandemia, e das incertezas de tudo não estão comprando ainda. Pais que tinham seus filhos em escolas particulares os matricularam em escolas públicas que ainda não dispuseram suas listas de materiais. Os pequenininhos que iriam para o pré estão e permanecerão em casa. Enfim, estes são alguns de vários motivos quais farão com que o faturamento seja menor”, expõe Santina.

Em relação a alta de preços de produtos ambas as representantes das papelarias destacam que houve sim, nos materiais importados, como apontadores, estojos, entre outros, devido a elevação do dólar. E pastas de plástico. Mas o essencial, que também são os de maior demanda, cadernos, lápis, borracha e caneta não tiveram aumento.

SERVIÇO
Para mais informações sobre materiais escolares, o telefone da Papelaria Mix é o (18) 3903-3344. E da Maq Center, (18) 3222-4775.

 

 

 

 

 

 

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