O jornalista martinopolense Eriberto Margarizo Purga, 31 anos, morreu na noite de anteontem, após o carro que ele dirigia bater transversalmente contra um veículo. Conforme os policiais, a motorista do outro automóvel ficou em estado grave. O acidente foi na Rodovia Assis Chateaubriand (SP-425), em Indiana. Há dois anos Purga se formou na Universidade do Oeste Paulista (Unoeste) e trabalhou por pouco mais de um ano no jornal
O Imparcial.
Por volta das 22h30, o morador de Martinópolis seguia em um Palio, sentido Regente Feijó à sua cidade quando, no quilômetro 441,5, por motivos desconhecidos, colidiu lateralmente contra um caminhão com placas de Jales (SP), que vinha na pista contrária. Em seguida, o carro do jornalista rebateu contra um Gol, de uma moradora de Presidente Prudente, 34 anos. As duas vítimas foram encaminhadas ao Hospital Regional (HR) Doutor Domingos Leonardo Cerávolo, mas o rapaz não resistiu aos ferimentos e faleceu.
O corpo do jornalista começou a ser velado ontem à tarde, no Velório da Santa Casa de Martinópolis, e o sepultamento está marcado para 10h de hoje, no Cemitério Municipal.
Formado em Jornalismo em 2011, Purga trabalhou de outubro do mesmo ano a janeiro de 2013 neste diário. "De origem humilde, o Eriberto nos cativou pela ânsia de querer saber sempre mais e pela disciplina. Já não estava mais conosco, mas aqui deixou seu legado de humildade e, sobretudo, de vibração com a informação conquistada. Um jornalista nato, que de forma simples garantiu seu nome na profissão e em nossos corações", diz o editor-executivo de
O Imparcial, Leandro Nigre.
Depoimentos
Nas redes sociais, inúmeras manifestações de colegas, amigos e conhecidos, lamentavam o ocorrido. Segundo o promotor de eventos Edison José da Silva, Purga era culto, inteligente, educado, humilde e muito talentoso. Para o jornalista Emerson Sanchez, "a imprensa acordou mais triste na sexta". "Perdemos um grande jornalista.
Eriberto Purga se vai, mas nos deixa o legado do que realmente é ser um bom exemplo de ser humano. Profissionalismo e, acima de tudo, humildade foram as marcas registradas dessa pessoa que muito orgulhou nossa classe", escreve.
Outras companheiras de profissão também lamentaram a perda do amigo."Já deixa muitas saudades! Que Jesus conforte os nossos corações", comenta a também jornalista martinopolense Maysa Fachiano.
