O professor de caratê em Presidente Prudente, Luis Otávio Aranha Lacombe, foi convidado pela CBK (Confederação Brasileira de Caratê) para fazer parte de um projeto de formação e capacitação de treinadores de caratê, visando a participação do país nos Jogos Olímpicos de Tóquio no Japão, em 2020. A primeira reunião será durante as finais do Campeonato Brasileiro da modalidade, que ocorrerá em São Paulo (SP), entre 12 e 15 de outubro.
O sensei explica que é necessário traçar um plano pensando no futuro. "O pensamento deve ser a nível de formação. Precisamos criar atletas para daqui 12 anos. Quatro anos para um nível olímpico é pouco. É preciso fazer dois trabalhos em paralelo. Começar com crianças nas escolas, ampliar os projetos sociais já existentes. O judô conta com muitos projetos de excelência e formação no país, o caratê precisa copiar isso", explica Lacombe.
Primeira reunião para implantação de projeto será em outubro
Os estilos katá (luta imaginária) e kumité (combate) foram incluídos nos Jogos Olímpicos. Na atual formação do esporte, existem cinco categorias de peso, no entanto segundo Lacombe apenas três estarão presentes no evento esportivo mundial. Ainda de acordo com o professor, o Brasil figura entre os principais países da modalidade. "Somos considerados o segundo melhor tecnicamente, mas a abrangência e o apoio são melhores", detalha.