Confesso que estou estarrecido, para não dizer assombrado, com o verdadeiro festival de palavrões nas redes sociais, que mais parecem redes antissociais. Mais do que um festival, tem pinta de avalanche de palavreado inadequado. Ao que parece nunca se falou tanto palavrão como nos tempos atuais.
Até as mulheres não disfarçam mais e tome de palavra de baixo calão em qualquer lugar nas rodas femininas. Cadê a educação? Dizem que educação vem do berço, garantem os mais velhos. Pode ser. Posso estar equivocado, mas parece que tem gente que acha que liberdade de expressão é liberdade de agressão verbal.
Criticar sim, agredir verbalmente ou por escrito é coisa de gente agressiva e vulgar, que brigou com o mundo e procura descontar em quem encontra pela frente. Gente que não tem argumento. Lamentável e injustificável. Ódio se combate com amor, como ensina Buda. Se me permitem outro axioma budista: odiar é como beber água salgada, a sede aumenta mais.
Voltando à vaca fria, ladrão e vagabundo são, talvez, os dois palavrões mais usados. Coisa de doido. Vadia (o) também está na lista dos mais pronunciados ou escritos. Uma baixaria sem tamanho, desmedida. O que se passa? O mundo não era assim até há pouco tempo atrás.
Repito: a boa educação e a elegância sumiram do mapa. De repente, não mais que de repente, como diz o verso do Vinícius, surgiu a enxurrada de intolerância, ódio e tudo isso vem recheado com os mais variados palavrões.
Tachar alguém de ladrão sem apresentar provas é leviandade. Se o fulano é ladrão, apresente pelo menos uma prova para justificar a acusação. Caso contrário, o acusador merece ser processado e, se for o caso, cadeia nele para deixar de ser besta e irresponsável.
E vagabundo nos dois sentidos do vocábulo? Xingamento da moda, como ladrão e outros. Por qualquer besteirinha sempre aparecem malucos xingando pessoas de vagabundas. Até mesmo quem deveria dar o exemplo xinga "a torto e a direito", como se tivesse o direito de assim proceder. Não ao ódio. Um pouco de gentileza não faz mal a ninguém.
DROPS
Assaram o Assad.
Filme da Semana no Cine Damasco: "Mandem-nos damascos".
Não entrou numa fria, entrou num iceberg.
Vamos brincar de América Latina, mas quem manda sou EE.UU.
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