Lutador de Regente participa da Copa Lisoboxe

VALENDO TÍTULO Representando a equipe do CAF, Felipe Honório viaja para Sorocaba a fim de disputar o troféu da competição na categoria até 60 kg, na manhã deste sábado

Esportes - THIAGO MORELLO

Data 09/02/2017
Horário 10:06

 


O lutador Felipe Honório, da equipe CAF (Centro de Atividade Física) de Regente Feijó, está com as passagens compradas para Sorocaba, com o objetivo de competir, pela primeira vez, na Copa Lisoboxe, neste sábado. Em busca do troféu, o atleta entra no ringue, pela categoria até 60 kg, contra o pugilista Luiz da Silva, que representa a Academia Miguel de Oliveira/São Manuel, da Grande São Paulo.

Para Felipe, esse é o momento de disputar e ter a possibilidade de aumentar suas conquistas, além de ganhar mais experiências no esporte. "É um evento em que participam as melhores equipes do Estado. Ele acontece anualmente, então, todos sempre se preparam muito para chegar na competição no melhor condicionamento físico possível. Com isso, atletas como eu, que ainda têm uma trajetória a se viver, conseguem sugar o máximo de aprendizado", afirma.

Jornal O Imparcial Felipe iniciou no boxe aos 17 anos

No entanto, apesar de ser novo, Felipe, que tem 21 anos, já possui vitórias e participações em seu currículo. Profissionalmente, teve sua primeira luta em 2014, nos Jogos Abertos de Bauru. "Foi minha primeira disputa e infelizmente perdi por pontos. Mas, gostei muito de competir e tomei gosto pela coisa. No ano seguinte, ganhei uma medalha de bronze nos Jogos Abertos de Barretos, e também fui campeão do Desafio Brasil e Argentina, em Bauru. Minha mais recente participação foi nos Jogos Abertos de São Bernardo, no ano passado", relata.

À reportagem, o atleta conta que começou no esporte sem pretensão de seguir carreira. "Eu tinha 17 anos quando um amigo, por acaso, me convidou para participar e começar a treinar com ele. No início levava como um passatempo, uma atividade extra no dia a dia. Até que fui realmente gostando e senti que tinha jeito para o esporte. Foi então que comecei a competir", completa.

Mesmo com pouco tempo na prática, Felipe sente uma dificuldade que muitos atletas já enfrentaram: a falta de patrocínio. "O boxe é uma modalidade quase extinta na nossa região. Na verdade, em âmbito nacional, mesmo com as competições, acredito que a modalidade não tenha muito incentivo. Lá fora é diferente, pois tem sua força. Com isso, quem sofre somos nós, os atletas, que procuram espaço, mas muitas vezes não conseguem o apoio necessário", conclui.

 
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