Mario Artoni relembra momento com a Tocha

Esportes - Jefferson Martins

Data 29/06/2016
Horário 16:57
 

A Tocha Olímpica deixou Presidente Prudente, seguiu o seu caminho por outras cidades no Estado, e chegou ao Paraná. No entanto, a alegria e a satisfação por ter participado do Revezamento na cidade permanece. Escolhido através do COB (Comitê Olímpico Brasileiro), o ex-jogador do Corintinha e professor de educação física na Unesp (Universidade Estadual Paulista), Mario Artoni, revela a emoção sentida por ser um dos representantes da velha guarda do futebol prudentino.

Jornal O Imparcial Mario Artoni (dir.) expõe felicidade ao ser um dos escolhidos

Instantes antes de receber a chama olímpica, Mario não escondia a felicidade. "Estou me sentindo artista. Eu estava cercado de seguranças, o povo gritando o meu nome. Foi muita emoção, tudo muito bacana", conta. A alegria foi tanta, quanto a surpresa de ter ficado sabendo na sexta-feira que participaria do percurso. "Meus filhos fizeram a minha inscrição. Mas o convite oficial veio na véspera, eles mandavam sempre aguardar. Um dia antes enviaram todos os detalhes", revela.

Esportista por toda a vida, Mario tem no currículo o recorde nos Jogos Regionais de 1965, pelos 110 metros com barreiras, e o fato de ter marcado um belíssimo gol, nos tempos em que vestia as cores do Coríntians de Presidente Prudente, em 1971. "Foi uma vida dedicada ao esporte, fui um atleta bom, com toda a modéstia. Muita gente que merecia e poderia estar ali não foi, por isso a minha responsabilidade foi de representar os que atuaram pelos campos prudentinos nas antigas", pontua.

 

Também prudentinos

Outros prudentinos também participaram do momento. Além de Mario, a assistente social Suely Zambelli desfilou pelo calçadão da Rua Tenente Nicolau Maffei. "Eu não consigo expressar a minha felicidade. Parece que foi um sonho", revela com emoção. Foi das mãos do missionário Astromar Miranda que Suely recebeu a chama olímpica. Antes disso, Astromar encontrou com Helena Junqueira, fundadora e atual presidente do Núcleo Ttere, de Prudente.

 

Handebol

O treinador de handebol prudentino Péricles Júnior foi um dos esportistas que viveu a alegria de conduzir a Tocha. "Foi uma energia muito positiva. Muito legal, desde a hora em que eu desci do ônibus. Meus alunos gritando o meu nome", diz. Amigo de Maria Angélica Lopes Freitas, ambos trabalharam juntos na Semepp (Secretaria Municipal de Esportes de Presidente Prudente) e foi ela quem passou o fogo olímpico para Péricles. "Eu estou maravilhada. Não há palavras para descrever tudo o que aconteceu", garante Maria Angélica.

 
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