Após um 2025 de forte expansão, a Militium, consultoria especializada em segurança com sede em Presidente Prudente, prepara um salto estratégico para 2026. Os diretores da empresa, o Coronel Silvio Saraiva e o Coronel Alexandre Fontolan, anunciaram que o próximo ano será marcado pela transformação da Militium em um polo educacional em parceria com a Unoeste.
O objetivo é levar graduações e pós-graduações focadas em segurança para todo o Brasil. O carro-chefe será o curso de Gestão de Segurança Privada, que utilizará tecnologias de ponta, como Inteligência Artificial, algoritmos analíticos e monitoramento via satélite e drones. "Queremos trazer uma experiência prática e atual, unindo o que há de mais moderno na segurança eletrônica com a gestão estratégica", destaca o Coronel Alexandre Fontolan.
PERÍCIAS FLORESTAIS: PROTEÇÃO CONTRA MULTAS MILIONÁRIAS
Uma frente de atuação que ganhou destaque na Militium é a perícia em incêndios florestais. Com o endurecimento das legislações ambientais, proprietários rurais e usinas têm enfrentado autuações que chegam à casa dos milhões de reais. A consultoria utiliza tecnologia de satélite e relatórios técnicos para identificar a origem real do fogo, muitas vezes provando que o proprietário não teve culpa ou que a área efetivamente queimada foi menor do que a autuada.
"Muitas vezes, os satélites do Estado mostram o total da área, mas nossos analíticos conseguem separar focos, lagos e áreas preservadas que não foram atingidas. Trazemos doutores de outras localidades para dar autoridade pericial a esses relatórios, garantindo justiça nas autuações", explicam os diretores.
SEGURANÇA ESCOLAR: O PROTOCOLO NECESSÁRIO CONTRA "AGRESSORES ATIVOS"
O tema mais sensível abordado pelos Coronéis foi a segurança nas escolas. A Militium defende uma abordagem sistêmica, que vai muito além de câmeras e porteiros. O foco principal é a implementação de protocolos de sobrevivência, como o mundialmente conhecido Run-Hide-Fight (Correr-Esconder-Lutar), adaptado para o cenário brasileiro.
O Coronel Alexandre faz um alerta sobre a mudança de comportamento dos jovens: "Antigamente corríamos do perigo; hoje, os jovens vão em direção a ele com celulares na mão. Precisamos treinar professores e alunos para saberem exatamente como agir em caso de agressores ativos". A consultoria reforça que a segurança escolar deve envolver infraestrutura, procedimentos rígidos de entrada e, fundamentalmente, treinamentos constantes e auxílio psicológico, criando uma cultura de sobrevivência que os alunos levarão para toda a vida.
RAPIDINHAS
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